Keefe D teve sua casa revistada recentemente e é investigado por participar da morte de Tupac.

Keefe D não está feliz que seu nome esteja sendo divulgado sempre que as pessoas falam sobre o assassinato do rapper Tupac, e agora ele está culpando Diddy por ter sido apontado como um suposto suspeito. O ex-membro da Southside Compton Crip sentou-se com o programa “The Art of Dialogue”, no início desta semana, onde criticou Puffy.

“Eu o conheci em 1991. Ele estava fazendo um vídeo do Usher. Eles ligaram para o meu serviço de hidráulica e pediram para usar alguns carros low-riders. Então deixei eles usarem meus quatros e levamos o carro até lá”, lembrou, explicando como conheceu Diddy. Ele também relata que um dos carros foi danificado nas gravações e o empresário teve que reembolsa-lo.

Fotos: RAYMOND BOYD/GETTY | YOUTUBE/REPRODUÇÃO

Apesar do ato honroso de Diddy, Keefe D deseja nunca ter cruzado com ele, pois acredita que seu relacionamento com o magnata da Bad Boy Records acabou levando-o a ser amarrado à trágica morte de Tupac em 1996. “Se eu nunca o tivesse conhecido, nunca teria me envolvido nessa merda”, afirmou ex-membro da gangue. “Eu nunca teria conhecido o irmão. Eu nunca teria me envolvido nessa merda.”

“Realmente destruiu o império de duas pessoas em uma noite. O meu com certeza – o de Suge também. Diddy é o único que ainda está brincando. Ele fez a nossa parada acabar, cara… Ele nem olha pra fora nem nada. Porque ele nos colocou um contra o outro, o que foi bem inteligente. Nós somos, Crips, e Suge, que era Bloods.”

Vinte e sete anos após o assassinato de Tupac, em setembro de 1996 em Las Vegas, o caso permanece sem solução. No entanto, a investigação ganhou vida neste mês, quando as autoridades revistaram a casa de Keefe D e encontraram balas que não estão sendo testadas por especialistas forenses para determinar se estão ligadas à morte do ícone do rap. Keefe D é o tio do suposto assassino de Tupac, Orlando Anderson, e admitiu em mais de uma ocasião ter desempenhado um papel no assassinato do rapper.