Keefe D já assumiu que estava no carro que surgiu os disparos contra Tupac.
A investigação de assassinato do rapper Tupac Shakur à tona, nesta semana, quando a polícia de Las Vegas executou um mandado de busca em uma casa em conexão com a morte do artista, e agora foi revelado que Duane “Keefe D” Davis é quem os policiais estão investigando. A revista aconteceu na última segunda-feira (17), em um bairro na cidade.
De acordo com o 8 News Now, o mandado de busca envolveu Keefe D, ex-membro de gangue e tio do suposto assassino de 2Pac, Orlando Anderson. A polícia teria revistado a casa em busca de anotações pessoais, fotos e outros documentos relacionados à morte do rapper, embora não esteja claro se eles recuperaram algum item de interesse.
De acordo com o TMZ, a casa que a polícia revistou pertence a uma mulher chamada Paula Clemons, que é esposa de Keefe D. Imagens de vídeo, que podem ser vistas abaixo, mostram uma equipe da SWAT entrando no bairro para executar o mandado de busca. Os moradores do endereço se recusaram a comentar, mas uma pessoa teria ameaçado um repórter e um fotógrafo de que “as coisas iriam piorar” se eles não fossem embora.
Orlando Anderson, um criminoso de Compton, entrou em uma briga com Pac e sua comitiva na noite de 7 de setembro de 1996 no saguão do MGM Grand após a luta de boxe Bruce Seldon x Mike Tyson, por alegações de que ele havia roubado a corrente de um afiliado Death Row Records.
Horas depois, o rapperfoi baleado várias vezes em um tiroteio próximo ao cruzamento da East Flamingo Road com a Koval Lane, sucumbindo aos ferimentos no hospital seis dias depois.Anderson foi identificado pela polícia como suspeito logo depois, mas negou qualquer envolvimento e nunca foi indiciado pelo crime. Mais tarde, ele foi morto em um tiroteio de gangue não relacionado em 1998.
Keefe D frequentemente discute o assassinato de Tupac em entrevistas, bem como em um livro que ele publicou em 2019 chamado “Compton Street Legend”. No documentário BET Awards de 2018, intitulado “Death Row Chronicles”, Davis admitiu estar no carro que parou ao lado de Tupac e Suge Knight naquela noite fatídica. Ele confirmou que os tiros fatais “vieram do banco de trás”, embora tenha se recusado a revelar a identidade do atirador. Ele também não negou que seu sobrinho fosse o atirador.