Durante sua conversa com Drauzio Varella, Mano Brown abordou diversos tópicos importantes para a sociedade brasileira
Mano Brown e o famoso médico Dráuzio Varella fizeram omtem (24) uma live muito interessante no YouTube e que rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais. Usando a hashtag #manodraw, eles se uniram para discutir temas atuais como o racismo estrutural, a política brasileira e também falar sobre música.
Em mais de uma hora de conversa, Dráuzio conduziu a entrevista mostrando ser um grande fã de rap e, como bom entrevistador, acabou tirando ótimas frases e opiniões impactantes do líder do lendário grupo Racionais MC’s . Em um momento chocante, Brown revelou que sonhou sobre o fim do mundo um pouco antes da pandemia do coronavírus se espalhar pelo mundo. Em outro trecho importante, o rapper falou sobre o racismo no Brasil, que segundo ele é o que mata o nosso país.
Em dado momento da troca de ideias, Brown abordou a politica. Falando sobre as ideologias politicas mo Brasil, o artista afirmou que: “Acho que Brasil é corrupto para não abraçar ideologia de ninguém. Nem de extrema direita, extrema esquerda, nazista. Vai ser sempre um grupo pequeno que tem que ser combatido. Mas nunca vai pegar. Brasileiro, pelo que entendo, é misturado mesmo.”
O rapper também citou o período que Lula foi presidente do Brasil. “Vejo muita gente da direita dizendo sobre minorias. Mas não foi fácil, mesmo no governo Lula. O governo deu, sim, uma condição. Mas sempre teve dificuldades. Ele diminuiu a distância das possibilidades, mas não quer dizer que o sol agora esteja perto.”, afirmou.
Mano Brown ainda comentou como o voto pode ser uma arma de mudança. “Não vejo o povão engajado em filosofia radical nenhuma. Agora, através do voto, o cara pode ser sanguinário. Talvez não queira confronto físico, mas no voto dá machadada no outro. Se o cara tem problema com cantor de rap, pobre emergente, mano ouvindo funk no fundo ‘busão’, ele vai votar [contra ele].”, completou.
Confira a conversa completa abaixo.
