MC Daleste: documentário revela novas testemunhas, briga antes de show e possível envolvimento do crime organizado

Escrito por Felipe Mascari 26/02/2024 às 11:12

Capa MC Daleste
Foto: Reprodução
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Série que aborda a morte e o sucesso de MC Daleste apresenta novos fatos sobre o assassinato do funkeiro.

A série documental “MC Daleste – Mataram o Pobre Loco”, chegou ao Globoplay na última sexta-feira (23) e conta detalhes da vida e da investigação da morte do funkeiro Daniel Pellegrini, que aconteceu em 6 de julho de 2013. Durante os quatro episódios, a produção investiga o caso e traz novos detalhes e relatos sobre o que causou o assassinato do cantor.

Em entrevista ao documentário, Carolina Sena Pellegrini, irmã de MC Daleste, conta que o artista já sabia como seria a sua morte. Em um dia reunido com a família assistindo a novela “O Canto da Sereia”, o funkeiro comentou a cena em que a protagonista vivida por Isis Valverde levava um tiro em cima do palco. Daleste disse que a sua morte seria “da mesma maneira”.

Capa MC Daleste

Foto: Reprodução

Uma das revelações mais chocantes da série documental é a descoberta de duas novas testemunhas que podem auxiliar na resolução do caso, mas que nunca foram ouvidas pela investigação. Segundo os diretores do documentário, a produção conseguiu pistas após analisar quase mil páginas de inquérito policial.

Uma testemunha ouvida pela série da Globoplay afirmou que o MC Daleste foi assassinado por ter se envolvido com a namorada de um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo o programada Balanço Geral, da TV Record. “Uma das testemunhas diz que houve uma briga antes do assassinato. Ele narra essa briga e uma outra testemunha diz que existe um envolvimento de uma facção criminosa”, explica Eliane Scardovelli, diretora da série.

MC Daleste foi morto enquanto se apresentava em um evento na CDHU do bairro San Martin, para cerca de5 mil pessoas. Ele foi alvejado no tórax e caiu sentado no palco. O momento foi gravado e publicado nas redes sociais à época.

Em 2014, os inquéritos foram transferidos de Campinas para São Paulo. A justificativa para a mudança foi “oxigenar as investigações”. No entanto, devido à falta de provas, o caso foi arquivado em 2015, sem nunca ter apontado um suspeito.

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