Guardas civis interferiram a gravação de clipe do MC Don Juan nesta terça-feira em São Paulo.

Nascido e criado em São Paulo, o MC Don Juan começou a cantar aos 11 anos de idade, entretanto, foi em 2015 que ele despontou no cenário da música nacional e passou a ganhar destaque com a sua carreira. Desde então, o funkeiro se tornou um dos principais representantes do gênero em sua cidade, inclusive, com a faixa “Oh Novinha“, sendo a vigésima música mais escutada no Spotify Brasil.

Nesta terça-feira (4), durante uma gravação de videoclipe de um futuro lançamento seu, ele foi perseguido e, em seguida, abordado por guardas civis. Em vídeos divulgados nas redes sociais, o artista aparece ao lado de alguns amigos pilotando moto numa estrada e, momentos depois, é abordado com os seus companheiros e equipes em sua casa, passando por uma revista.

Foto: Reprodução/Internet

Através de uma transmissão ao vivo em seu perfil no Instagram, Don Juan mostrou uma situação seguinte, que estava saindo da garagem de sua casa de carro com os seus amigos e se deparou com duas viaturas da guarda civil paradas na calçada em frente à sua residência, com um amigo seu já sendo abordado. “Os caras pegaram o Vitinho saindo, pior que só tem ele pra gravar o clipe”, contou ele.

“Se é polícia ou se é guarda eu não sei, só sei que as multas vão chegar, e os caras conseguiram brecar o clipe, chamaram até fiscalização, disseram que não podia gravar na rua pública e que não pode andar sem capacete. Eu entendi tudo, só achei um absurdo não poder andar sem capacete kkkkkk”, comentou o artista sobre o ocorrido, após os comentários dos internautas.

Essa situação das autoridades interferindo momentos artísticos e de realizações culturais do rap e do funk em território nacional não é novidade. Em abril deste ano, durante uma também gravação de clipe no bairro da Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Chefin e Raflow foram interrompidos pela Record TV, que transmitiu o caso ao vivo como “feirão das drogas”, chamando a atenção da polícia da região.

Confira os registros do caso na publicação abaixo:

 

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