Ministro garantiu que a PF não poupará esforços para esclarecer as circunstâncias do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo 1º, Flávio Dino assumiu formalmente o Ministério da Justiça e da Segurança Pública nesta segunda-feira 2. Na cerimônia, em Brasília, afirmou que a solucionar definitivamente o caso Marielle Franco é “questão de honra” para o Estado brasileiro. As informações são do g1.
Dino deu a declaração em solenidade que marcou o início do trabalho dele na pasta. O ministro mencionou uma conversa que teve com a também ministra e irmã de Marielle, Anielle Franco (Igualdade Racial). “Eu disse à ministra Anielle e a sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro”, afirmou o ministro.
Marielle foi assassinada a tiros em março de 2018, quando era vereadora do Rio de Janeiro. Ela foi alvejada dentro do carro, na saída da Câmara dos Vereadores, junto com o motorista Anderson Gomes. Ao longo desse tempo, houve troca-troca no comando das investigações. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Na Polícia Civil, o quinto delegado assumiu o caso em fevereiro de 2022.
A força-tarefa que investiga o crime afirma ter encontrado os executores e descoberto a dinâmica da noite de 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central do Rio. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os ex-PMs, presos em penitenciárias federais fora do Rio de Janeiro, vão a júri popular, ainda não marcado.
Ainda não se sabe, no entanto, quem foram os mandantes nem por quais motivos Marielle e o motorista Anderson Gomes foram mortos.