Pastor se passa por ‘Deus’ e exige sexo com fiel para ‘salvação’

Escrito por Thallis 15/03/2023 às 19:32

Foto: Divulgação
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Pastor ameaça fiel e sua família se passando por Deus em Goiás.

Na tarde desta última terça-feira (14), um pastor chamado Márcio Cabral Conceição foi preso, suspeito de estuprar uma fiel de 20 anos, após ameaçar ela e seus familiares em Goiás. Segundo o Uol, a vítima participava com o marido de um grupo de estudos bíblicos coordenado pelo pastor, que após um tempo, proibiu a participação do homem e começou a convencê-la a ter relação sexual com ele para buscar salvação.

Ele chegou a convencê-la a ir para uma praça em Goiânia e, posteriormente, a um motel. A vítima alega ainda que quando passou a negar as tentativas do religioso, ele passou a ameaçar seu marido e sua filha. Analisando algumas mensagens trocadas pela vítima e o pasto, ele chegava a se colocar como o próprio Deus e chegou a dizer: “eu que respondo suas orações, burra”. Em outro trecho, o pastor também ameaça o marido da vítima: “Que (sic) me rejeitar, é meu inimigo. Vou matar metade da população mundial, e se você não largar o marido morto pelo vivo, eu vou recolher você”.

Reprodução

Em trechos de uma conversa por mensagem, divulgada pela polícia, o pastor diz que se a vítima se encontrasse com o Pai (referindo-se a Deus), ele não teria misericórdia dela. “Eu sou o senhor dos exércitos, o criador dos céus e da terra, ninguém pode me vencer. Se você não mandar mensagem amanhã de dentro do ônibus, tudo que eu disse ao (sic) seu respeito vai se cumprir”, escreveu o suspeito.

Segundo o relato da delegada Amanda Menuci Petelinkar, da Delegacia Especializada no Atendimento à mulher (Deam), Márcio Cabral Conceição, que atuou como pastor por sete anos, se apresentava como ministro de estudos bíblicos e, nos encontros que ele marcava, começou a usar artifícios para convencer a vítima de que sua salvação espiritual dependia dele.

“O suspeito e a vítima tinham uma relação de confiança. Inclusive, ele sabia detalhes da vida dela. Sabia que ela já havia sofrido abuso sexual na infância, e usou dessa confiança para coagí-la”, explicou a delegada.

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