Paulo Galo é uma das grandes lideranças dos trabalhadores de São Paulo que surgiram nos últimos anos.

Nos últimos anos surgiu o fenômeno de empreendedorismo, uma nova forma de gerenciamento de serviços que aumentou a informalidade e fez o trabalhador perder garantias previstas por lei e arcar com todos os riscos da atividade profissional para ganhar o mínimo para sua sobrevivência e enriquecimento do patrão. Figuras como Paulo Galo sugeriram para denunciar e gritar contra a exploração da mão de obra, ganhando destaque em 2020 ao liderar o movimento “Entregadores Antifascistas”.

Desde esse momento Paulo Galo se tornou uma grande referência de liderança e começou a espalhar as suas ideias. Recentemente ele foi ao podcast Azideiais e passou a sua visão sobre como enxerga que Jesus Cristo seria visto nos dias de hoje: “Se Jesus Cristo voltasse hoje, ele ia tomar o nome de comunista para tudo o quanto é lado. Se você pegar a história dele, ele era o oposto do que essa gente prega”, começou a falar.

“Jesus Cristo não pegava em arma, não era agressivo desse jeito, pregava uma palavra de comunhão…. Jesus Cristo andava com pescador, com a classe trabalhadora, ele não multiplicou moeda. Se Jesus tem essa ideia liberal, porque ele não multiplicou moeda?”, disse.

Vale lembrar que Galo chegou a abrir uma vaquinha virtual para o seu novo projeto: “A Nação dos Trabalhadores”. De acordo com ele, “o projeto se propõe a levar às favelas consciência de classe através da palavra de Jesus Cristo e o comunismo, buscando dar sequência a uma luta milenar dos trabalhadores”.

Ele lembra ainda que “existe força de trabalho sem patrão, mas não existe patrão sem a força de trabalho. Precisamos de uma kombi, caixa de som, microfone, extensão, gerador de energia, barraca, Exemplares do manifesto comunista entre outras coisas. O dinheiro do apoio utilizado terá uma prestação de contas nas minhas redes sociais. Agradeço desde já força de cada um!”, falou.

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