A Netflix vem recebendo muitas críticas pela intérprete da Rainha Cleópatra em documentário.
Na última quarta-feira (12), a Netflix anunciou a data de estreia, no próximo dia 10 de maio, do documentário exclusivo Rainha Cleópatra, que tem como objetivo contar a verdadeira história da líder estrategista que revolucionou o Antigo Egito, prometendo também reavaliar a parte fascinante da história da homenageada.
Apesar disso, o que de fato chamou a atenção do público foi a atriz utilizada para interpretar a rainha ser negra. Com a repercussão do público, foi criada uma petição on-line para que a plataforma de streaming cancele o documentário. A petição chegou a contar com mais de 62 mil inscrições e em seguida acabou banida da plataforma utilizada para recolher o abaixo-assinado dos internautas.
A situação mostra que muitos não compactuaram com a situação, que na realidade é um mito antigo onde se questiona a verdadeira raça da primeira rainha grega do Egito.
O caso foi analisado em 2009 por pesquisadores da Academia Austríaca de Ciências, que analisaram o crânio de Arsinoe IV, irmã de Cleópatra, que viveu durante o período entre 68 e 41 antes de Cristo. A conclusão obtida pelos especialistas nas análises antropológicas e arquitetônicas da tumba é que a descendência da rainha realmente vem de negros. “Tudo indica que ela tinha o rosto em formato alongado, traço típico de africanos da Antiguidade. Cleópatra possuía genes da raça negra”, disse o cientista austríaco Hilke Thuer, coordenador do estudo.
Estrelado por Jada Pinkett Smith, Adele James, Craig Russell e mais, o documentário, através de reconstituições e entrevistas, mostra como Cleópatra, a última faraó do Egito, lutou para proteger seu trono, família e legado, além de abordar sobre a maneira em que a herança da monarca tem sido objeto de muitos debates acadêmicos.
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