Um prisioneiro dos Estados Unidos está recorrendo da sentença de prisão porque acredita que cumpriu pena.

Em 2015, o prisioneiro Benjamin Schreiber morreu brevemente e foi revivido no hospital, segundo o New York Times. Desde então, ele argumenta que cumpriu sua obrigação  com o Estado porque ficou preso até a morte. O preso de 66 anos está preso desde o incidente. Nesta semana, ele pediu a um painel de três juízes para libertá-lo da prisão; no entanto, os juízes rejeitaram seu pedido, decidindo que um tribunal inferior estava correto quando negaram provimento ao seu pedido. “Schreiber ainda está vivo, caso em que ele deve permanecer na prisão”, escreveu a juíza Amanda Potterfield para o tribunal.

Nos últimos anos, ele interpôs alguns recursos fracassados. Em 2018, ele argumentou no tribunal que ressuscitou contra seus desejos e, devido ao que aconteceu, sua “sentença expirou”. Ele foi condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional depois de ser acusado de assassinato por matar um homem com um machado em 1996. Enquanto estava na Penitenciária Estadual de Iowa em 2015, Schreiber foi hospitalizado após sofrer convulsões e febre alta. Os médicos descobriram que os sintomas eram devidos a grandes pedras nos rins, que levaram ao envenenamento séptico.

Seu irmão foi chamado depois que o prisioneiro perdeu a consciência no hospital, e os funcionários foram informados de que deveriam “deixá-lo morrer”. Schreiber disse que o hospital ignorou seu irmão e sua ordem de não reanimar, que dizia que o prisioneiro não deveria ser revivido. . Os tribunais não abordaram se ele foi ou não reanimado sem autorização.

“Não achamos o argumento dele convincente”, escreveu o juiz Potterfield. Ela acrescentou que é improvável que os criminosos sejam libertados sempre que procedimentos médicos durante o encarceramento levarem à ressuscitação por profissionais médicos.