Produtor Willsbife lança álbum “Febre Amarela” recheado com grandes participações

Escrito por Fellipe Santos 15/02/2020 às 01:14

Foto: Divulgação
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Disco chega com 14 faixas e já destaca entre os melhores do ano.

Nesta sexta-feira (14), o protudor WillsBife apresenta seu projeto “FEBRE AMARELA”, trabalho que em sua essência brinca com a dubiedade do título: a moda que o trap se tornou entre a juventude e a origem coreana do produtor. No álbum, com 14 faixas, WillsBife mostra que tem acompanhado de perto a música nacional e aposta em nomes já consagrados como Ogi e Don L, e apresenta ao público artistas mais novos, caso da fluminense Ebony. O artista também preparou o videoclipe de “PQP“, faixa com DNASTY e Sos.

“FEBRE AMARELA” é um recorte temporal do momento que o rap vive no país e uma forma que o produtor teve de mostrar seu grande leque de timbres e skills dentro de um gênero que por vezes já foi criticado pelos beats soarem parecidos. Não precisa ir muito longe. Em “BABY“, WillsBife prepara um beat que flerta com o trap e o R&B para Tássia Reis e Kayuá, enquanto em “NADA“, Yung Buda dispara versos sobre uma base pronta para o ouvinte pegar o carro e sair por aí, curtindo as luzes em uma das grandes avenidas de sua cidade.

Além das variações de timbres nos beats, WillsBife conta que também decidiu mudar os sotaques em “FEBRE AMARELA”. O álbum tem do cearense Don L ao manauense Victor Xamã, passando, claro, pelos eixos do gênero no país, como Rio e São Paulo. “Eu escolhi a dedo os artistas que convidei para o meu disco. Tentei equilibrar artistas que já cantam rap há mais tempo e a nova geração“.

A produção de “FEBRE AMARELA” começou tem quase três anos e apesar de vivermos em um mundo acelerado e ansioso, WillsBife decidiu parar e refletir bastante sobre as escolhas que foram feitas durante o processo. “Todos os timbres e faixas foram pensadas e lapidadas por bastante tempo. Muitas músicas que estavam na tracklist inicial do disco saíram“, diz. “Algumas músicas fizemos do zero, como ‘NADA’, em que a primeira parte do beat estava sendo feita enquanto o Yung Buda e o Florence escreviam os versos“.

Escute abaixo.

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