Projeto “Okó: Maskulinidades Transatlânticas” expande ideia de masculinidade no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+

Escrito por André Bernardo 28/06/2021 às 22:30

Capa Projeto Okó Foto: Divulgação
  • Facebook
  • WhatsApp
  • X (Twitter)
  • ícone de compartilhar

“Okó” precisou se reinventar durante a pandemia e apresenta diferentes ações no Dia do Orgulho LGBTQIA+

O projeto “Okó: Maskulinidades Transatlânticas” estreia hoje (28), data em que é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Em uma data tão importante, o projeto vai propor diferentes ações para discutir a questão da masculinidade, inclusive de homens trans. E uma das propostas é justamente uma performance que tem como o principal utilizar o corpo como suporte para provocar reflexões sobre a ideia da construção da identidade masculina.

Idealizado por Flip Couto, o projeto nasceu em 2018, e à época ainda não possuía nome definido. Mas durante 2019, o idealizador mergulhou nas pesquisas sobre masculinidades e buscou referências, além das que já possuía previamente. Se utilizando de elementos performáticos da Cultura Ballroom como o Runway (desfile) e do Hip Hop, o trabalho traz o movimento, a vestuário, a música e a poesia como estéticas disparadoras de um universo imaginário, visual, subjetivo e relacional na urbanidade.

As apresentações propõem reflexões sobre sexualidades, racialidade, pertencimentos, emoções, ancestralidades, corporeidade e tabus. Influenciam o trabalho pensamentos de Beatriz Nascimento, Osmundo Pinho, Alex Ratts, Bell Hooks, Audre Lorde, Stuart Hall, entre outros.

O projeto “Okó: Maskulinidades Transatlânticas” aconteceria em espaços públicos de 10 locais  e precisou mudar seu formato por conta da pandemia por Covid-19. “Os desafios impostos pela pandemia foram muitos e foram maiores do que tínhamos planejado no início do projeto em dezembro de 2020. Um projeto que fala sobre relações, um projeto que fala sobre espaços urbanos, sobre o direito à cidade, que fala do sensível do corpo e que tínhamos desejo de estarmos em roda. Mas todo esse processo foi feito com distanciamento com ensaios e reuniões via zoom”, relata Flip Couto.

ícone

Recomendados para você