Advogados de acusação querem que YNW Melly seja julgado a partir de outubro.
O rapper YNW Melly compareceu ao tribunal, na última sexta-feira (28), pela primeira vez desde que seu caso de duplo assassinato terminou com um júri empatado – e um julgamento anulado. Melly e várias pessoas que o acompanhavam riram quando outro preso, saindo de uma outra audiência no tribunal, gritou “Free Melly” ao sair.
A promotora Kristine Bradley solicitou a data de início do julgamento em 2 de outubro, com a qual a equipe de defesa concordou. Ela também pediu para tentar colocar na mesma ação o rapper com o co-réu Cortlen Henry, conhecido como YNW Bortlen, que terá também o início de sua sentença começando no mesmo dia 2.
Entretanto, advogado de defesa de Melly, Stuart Adelstein se opôs a julgar o rapper norte-americano com Henry, alegando que YNW Melly está enfrentando a pena de morte, enquanto Henry não. Apesar da solicitação da promotoria, o juiz do Broward County Courthouse, John Murphy, no entanto, não se pronunciou sobre o pedido de Kristine.
Na semana passada, o júri do primeiro julgamento disse a Murphy, após três dias de deliberação, que não poderia chegar a uma decisão final sobre as duas acusações de assassinato em primeiro grau de Melly. Murphy declarou a anulação do julgamento. A ação não significa que YNW Melly foi considerado inocente. Um representante do Ministério Público do Condado de Broward confirmou ao site da Rolling Stone que eles buscariam um novo julgamento dentro de 90 dias a partir do julgamento original.
Melly, cujo nome verdadeiro é Jamell Demons, é acusado de atirar em seus amigos de infância Anthony Williams e Christopher Thomas Jr. em um suposto encobrimento após passar a noite de 26 de outubro de 2018 em um estúdio de gravação em Fort Lauderdale. Williams e Thomas, ambos aspirantes a rappers do coletivo YNW, eram conhecidos como YNW Sakchaser e YNW Juvy, respectivamente.
O caso do rapper de 24 anos foi um dos primeiros a ser considerado depois que o governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou uma lei para reduzir o limite para uma sentença de morte para 8 votos a 4 do júri, a partir de uma votação unânime.