A consequência da Violência – O real Rap das armas!

Escrito por Fellipe Santos 29/09/2018 às 14:17

Foto: Divulgação
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Depois do blackout clássica trazendo questionamentos! Na coluna de hoje nós vamos indagar: precisamos mesmo de Rap das Armas? E não me refiro àquele bom, trilha sonora de Tropa de Elite. Me refiro às traps nacionais e dos gringos que idolatram a Glock na cintura e a resolução de todo conflito na troca de tiros. Quanto mais uzis são consideradas destaques e dracos são ameaças, maior o numero de mortos.

Todo dia morre um jovem negro, na periferia ou não, todo dia um jovem negro é abordado pela polícia de forma não convencional. E quase todo dia, na cena atual ou americana, alguém coloca a Glock nos seus versos, ameaça atirar em amigos, mães e avós. Versos como esse são comuns e sempre foram, retratam a realidade e a realidade é, de fato, violenta. Mas não deveria ser papel do Rap a denúncia? Por que tantos versos parecem motivar os vídeos dançando com a AK na mão?

Obviamente um símbolo de poder, de força bruta e de ameaça, atiradores como seguranças, ameaças em versos e fotos podem botar fim em qualquer diss, mas foi assim que perdemos Daleste, foi a tiros que nos despedimos de Pac ou o jovem XXXtentacion. O Rap sujo e bruto é forte e impactante, mas pior que isso é o número de estatísticas de porte ilegal de armas, homicídio e violência nas cidades.  Se eu te disser que as armas serão pra todos na escolha de um presidente, teremos mais segurança ou mais perdas? A opinião varia, mas a certeza é uma só: não queremos acordar perdendo rappers promissores.

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