Novo disco de Alee tem parcerias com Senndy, Klisman, Anezzi e Brandão85.
Alee passou por grandes dificuldades para seguir com a carreira musical, enfrentando problemas contratuais com sua antiga gravadora, Hash Produções. O rapper, no entanto, canalizou o ódio e o transformou no projeto tido como o mais ambicioso da trajetória.
“Caos“, o segundo álbum do artista baiano, estreou nesta segunda-feira (23) nas plataformas de streaming musical, carregando a imprevisibilidade nas letras e batidas das consequências geradas pela teoria de que o caos compreende que qualquer mudança nas condições iniciais de uma equação pode mudar tudo.
Abrindo com o ponto “A Malandragem Come Solta” em homenagem ao Zé Pilintra, o disco mistura sonoridades do trap e do jazz com composições sobre ódio, ambição e conquistas. “O objetivo desse álbum é pensar o que te move. É o amor? É o desejo? É a grana? O que me moveu nesse projeto foi o ódio”, explica o integrante do selo NadaMal, de Filipe Ret.
Movido pela raiva, Alee conta com as participações especiais de Senndy, Klisman, Anezzi e Brandão85, versando sobre a sobrevivência em um cenário hostil, onde teve que ser malandro e forte.
A paixão do rapper pela música surgiu dentro de casa, visto que seu tio é o cantor Denny, que por muitos anos fez parte do grupo Timbalada junto a Carlinhos Brown. Sua carreira começou dentro do R&B, mostrando a própria musicalidade e talento com faixas como “Bahia” e “Festa de Preto”.
“Caos” vem depois do sucesso de “Dias Antes do Caos“, seu primeiro álbum pela NadaMal, que já soma mais de 25 milhões de reproduções somente no Spotify. “O primeiro álbum foi para apresentar a minha vibe e minha versatilidade”, diz ele.
“Já esse novo trabalho vem para firmar quem eu sou. Foi feito com mais intenção em cima de um conceito, as músicas tem ligação uma na outra. E estou feliz em conseguir lançar sem nenhum empecilho agora”, acrescenta.
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