Rapper baiano R4 e produtor Thibitt se juntam no EP “Samples e Rimas” explorando hits clássicos e atuais

EP “Samples e Rimas” marca a volta de R4 para a cena.

Nessa sexta-feira (3), R4 fez seu retorno para o cenário musical com o lançamento do EP Samples e Rimas, que representa o início de uma nova era em sua carreira solo. Em colaboração com o produtor baiano Thibitt, o projeto conta com cinco faixas explorando diversos samples famosos.

A sonoridade engloba desde o rap old school até os hits do pop mais atuais, trasitando entre diversos estilos musicais, incluindo jersey, detroit e drill. “Este novo EP surgiu a partir das músicas do meu próximo álbum, o Salcityboy”, conta o rapper baiano.

“E, nele, quis mostrar aos meus ouvintes um pouco dessa nova jornada, sobre o que significa ser um soteropolitano, compartilhando as vivências de um morador de Salvador. Cada faixa conta um fragmento desse cotidiano da vida na cidade, e espero que o público se conecte com essas histórias e sinta a verdade que coloquei em cada uma delas”, acrescenta ele.

Foto: Divulgação

O projeto se inicia com a faixa “Relógio Caro“, que explora as complexidades das relações, amizades e lealdades. Em seguida, apresenta “Tem Uma Garota“, um love song que explica superações dentro de uma relação romântica.

Já “Verão Salcity” e “Tô de Nike” dão um toque especial ao trabalho. A primeira, conta com sample de “Moves Like Jagger“, do Maroon Five, enquanto a segunda é inspirada em “Family Affair“, de Mary J. Blige.

A quinta e última track, por sua vez, fica por conta de “Chrome Heats“, que retrata de forma nua e crua o estilo de vida de quem habita as vielas de Salvador.

“Começamos a trabalhar nesse projeto recentemente, porém, em todas as nossas sessões de estúdio, a ideia era transmitir para o público uma sensação de familiaridade, de já ter ouvido aquilo antes, ou talvez até um déjà vu”, diz Thibitt.

“Todas os samples são extremamente famosas, mas levamos algum tempo até decidir quais seriam, porque nos baseamos em vários gêneros musicais, assim como o blues, o pop, o boombap old school e etc; essa onda de querer juntar o que já existia lá atrás com algo mais atual”, conclui o produtor e também rapper.

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