Kouth traz DESSIIIK para colaborar na terceira versão de ‘Spooky Season’.
Prosseguindo a Spooky Season, Kouth apresenta, agora, a terceira versão do projeto, com participação especial de DESSIIIK. Com produção musical da própria autora, a faixa tem referências do metal, assim como a anterior, entretanto, de forma mais orgânica e realista. Além de ser o primeiro single da saga com colaboração, apresenta um artista altamente conceituado dentro desta sonoridade também, somando absurdamente e contruindo algo grandemente marcante.
“Acho que consegui trazer uma sonoridade de trap, só que muito bem mesclado com elementos do metal, que estão bem fortes nessa versão. Quem é ou quem foi fã de rock e metal, com certeza vai curtir absurdamente essa e pegar as referências”, comenta a artista. Tendo iniciado a carreira no hip-hop em sua adolescência, Kouth já era conectada com o movimento, pois sempre frequentava batalhas de rimas e eventos de rap de sua cidade (Vitória-ES). Além disso, também fazia graffiti e pixo, e viveu isso por um bom tempo.
Nessa época, ainda trabalhava como CLT e surgiu uma oportunidade de ser produtoraexecutiva de uma festa pop da cidade que era altamente repercutida, mas o CEO disse que deveria ser DJ por conta das músicas que sempre estava escutando, seu estilo e muito mais. Basicamente, foi colocada na line-up do evento surpreendentemente e montou seu primeiro set, que foi de trap e subgêneros que consumia muito. “Naquela época, ninguém havia tocado trap nessas festas ainda, era algo super novo. Meu set super bombou, geral curtiu, e as pessoas viram que tinha potencial de alguma forma musicalmente”, conta ela.
Diante disso, Kouth se empolgou e começou a estudar mais até produzir seus próprios remixes e machups. “A princípio, eu só tava tentando fazer alguns remixes, até que eu comecei a ver sobre os beats e fiquei super curiosa em fazer. Depois que comecei a fazer, eu vi o quanto aquilo era incrível e o quanto eu me identifica muito mais em estar no meu PC com meu fone fazendo algumas batidas, pensando que alguém poderia rimar em cima e fazer uma música de fato. Isso era surreal pra mim”, revela a artista.
Em seguida, continuou, investiu em equipamentos para o estúdio com o dinheiro ganhado como DJ e outros trabalhos, e foi evoluindo até eu chegar num momento que realmente queria focar em ser uma renomada produtora e foi o que fez, abrindo mão da carreira de DJ para produzir, visto que era o que estava se identificando. A partir daí, as coisas começaram a fluir mais, começou a conhecer uns estúdios de músicas e produzir alguns artistas, como algumas faixas que conquistaram milhões de reproduções, o que a deixou muito realizada.
“Eu tava seguindo fortemente esse caminho até que um momento, um dia, eu fiz um beat e eu tive a vontade de tentar fazer uma música. Eu realmente nunca tinha escrito uma música do nada, mas eu simplesmente fiz e foi minha primeira música cantada e lançada, a ‘Tudoqueeuquero’, de 2019, com produção minha e colaboração com um outro amigo produtor, e foi muito louco, porque eu não esperava o feedback que eu tive, muita gente gostou de verdade mesmo e isso me empolgou a continuar”, diz ela.
Desde então, seguiu focada em sua carreira de beatmaker e rapper, evoluindo ambos e construindo uma identidade, acreditando atualmente que tem forte esse conceito sonoro construído. Tendo alguns singles especiais, como ‘Kawasaki Ninja‘, que foi sua primeira produção em colaboração com o Seithèn, um dos beatmakers mais conceituados e com estética em sua visão, essa track foi lançada em 2020 e seus fãs a consomem grandemente até o momento.
Na sequência, veio a música que de fato marcou a sua carreira, cantando ‘MISS THE RAGE REMIX‘, que foi sua primeira música de rage lançada e que gravou de uma forma super inusitada, rápida e de freestyle, sendo, aparentemente, a track que mais conseguiu transmitir sua identidade e descobrir um vocal que realmente se sentia confortável em fazer, chegando a um marco tanto para o seu público, quanto para si mesma, percebendo que rage era um dos gêneros que mais vibrava em produzir e cantar, se dedicando muito a ele e, na atualidade, tida como referência para diversos produtores no estilo.
Logo depois, continuou com os lançamentos de rage e, então, surgiu a saga Spooky Season, uma semana antes do halloween de 2020. “Eu simplesmente falei: eu preciso fazer uma música especial halloween, eu realmente preciso. E eu fiz a música, o visualizer, literalmente tudo faltando menos de 24hrs pro halloween de fato, mas deu certo e lancei, e meu público curtiu bastante a primeira versão. No ano seguinte, veio a 2, que honestamente foi mil vezes melhor que a primeira versão e foi uma das músicas mais escutadas e faladas minha depois de MTR Remix”, declara Kouth.
Além disso, neste ano, teve o lançamento de ‘MOONROCK‘, onde trouxe mais elementos do rock e metal, assim como em ‘Spooky 2.0‘, e seu público reagiu positivamente, e continuo trazendo bastante elementos da estética de rock e metal pro rage. “É como se fosse o combo sonoro perfeito pra mim, na minha adolescência era toda headbanger e metaleira, e me identifico muito com guitarras distorcidas e sonoridade do metal, e coincidentemente elas combinam muito com o rage, o gênero que mais curti até hoje fazer e me identifiquei, então venho buscando experimentar mais isso, aplicar mais em meus conceitos e sonoridade”, finaliza.
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