O artista Simon liberou recentemente seu novo EP chamado Prologo. O projeto conta com 7 músicas que contam com a produção de Cian Beats e F.Black. Disponível em todas as plataformas de streams.
Após a experiência da mixtape versátil, surge um momento de latência, uma reflexão e amadurecimento, “a partir daqui à coisa fica seria”, inicialmente como músico independente, Simon estuda o mercado, um pouco de produção musical, compõe músicas, poemas e produz alguns beats. Percebe uma variação escrita e rítmica. Separa algumas músicas que tem a haver com essa transição, esse início, esse primeiro episódio.
Simon é um artista Catarinense que busca através da música expressar sua vivência passada e futura em forma de mensagem de superação e positividade. Suas referências são enraizadas no hip hop dos anos 2000 e Flash Back dos anos 70 e 80 que escutava aos sábados pela manhã por intermédio de seu pai. Teve uma breve passagem pelo samba de roda com seus amigos e um pouco de rap nacional. Desde então suas referências se atualizam constantemente, acompanhando a cena Internacional e nacional da Black Music.
Nascido e criado na baixado do Antigo “Morro do Motoclub” Simon se depara como realidade inusitada na década de 90. Uns dos bairros mais perigosos de Joinville – SC; em uma cidade com ótimo Índice de desenvolvimento perante o cenário nacional. Enfrentou dificuldades diferentes dos jovens negros de outros grandes centros.
Em constante luta contra o preconceito racial imerso em uma cultura típica de origem alemã. Para fugir de um futuro incerto sua mãe participa de uma comunidade católica e o inseri numa jornada de crescimento pessoal e espiritual, afastando-o das drogas e outras armadilhas que acontecia na época. A atingir a maioridade presta dois anos de serviço militar e decide iniciar a sua busca para um futuro melhor. Inicia curso técnico e posteriormente se forma na universidade da região.
Simon tem seu primeiro contato com a música de forma pontual ao cantar 1 dos 4 raps que tinha escrito por si só aos 15 anos em um evento do grupo de jovens que participava. Sendo praticamente o único negro e apreciador do estilo percebe a baixa adesão do público e decide não seguir em frente. Sem condições para investir e sem um mercado latente em sua cidade decide deixar de lado o sonho para seguir a realidade.
Confira abaixo: