Rincon Sapiência, um dos importantes nomes da cena afrobeat nacional, comentou sobre a treta entre os artistas das gravadoras Maintreet e 30PRAUM.
O último domingo foi de um intenso conflito na cultura do hip-hop nacional, devido aos ataques inicializados por Orochi sobre a sonoridade do novo single lançado por Teto, Minha Vida é um Filme. As críticas foram rebatidas por Matuê, que propôs lançamento em conjunto no próximo dia 30 para disputarem relevância.
Discutido pela maioria do público e integrantes do movimento, o assunto foi pautado também por Rincon Sapiência, que é uma das principais influências e referências do afrobeats no Brasil, trazendo uma musicalidade mesclada com o cotidiano do país e carregando uma alta originalidade. “Tão discutindo protagonismo sobre se fazer afrobeats no Brasil”, iniciou o artista, que continuou após a repercussão gerada pelo seu comentário.
“Daqui eu torço muito para que exista uma cena de afrobeats BR e que os artistas pretos façam parte disso. Que além das músicas, exista um conceito. A impressão que dá é que o fato dos afrobeats estarem em ‘alta’ nos Estados Unidos, foi a carta de legitimidade pra se interessarem por aqui. Uma cena que já existe há anos no próprio continente africano e também na Europa”, disse Rincon.
“No resumo, seria legal uma cena de Afrobeats por aqui que olhe pro continente africano, considerando que somos o país com mais pretos fora da África. A cultura de matriz africana é presente e discriminada por aqui. É mais que música essa resenha. No resumo em bloco, somos mais fortes. Um, dois ou três sempre existiram por aqui há muitos anos, só pesquisar. No mais, sigo sonhando com essa cena ‘Afrobeats BR’. Contem comigo!”, finalizou.
Confira as publicações abaixo:
Tão discutindo protagonismo sobre se fazer afrobeats no Brasil. 🫠
— Rincon Sapiência (@rinconsapiencia) April 2, 2023
Daqui eu torço muito pra que exista uma cena de afrobeats BR e que os artistas pretxs façam parte disso. Que além das músicas exista um conceito. +
— Rincon Sapiência (@rinconsapiencia) April 2, 2023
A impressão que dá é que o fato dos afrobeats estarem em “alta” nos Estados Unidos foi a carta de legitimidade pra se interessarem por aqui, uma cena que já existe há anos no próprio continente africano e também na Europa.+
— Rincon Sapiência (@rinconsapiencia) April 2, 2023
No resumo seria legal uma cena de Afrobeats por aqui que olhe pro continente africano, considerando que somos o país com mais pretos fora de África, a cultura dê matriz africana é presente e discriminada por aqui, é mais que música essa resenha+
— Rincon Sapiência (@rinconsapiencia) April 2, 2023
No resumo em bloco somos mais fortes, um, dois ou três sempre existiram por aqui há muitos anos, só pesquisar. No mais sigo sonhando com essa cena “Afrobeats BR”. Contem comigo ✌🏿
— Rincon Sapiência (@rinconsapiencia) April 2, 2023