Com muitas influências russas, trapper promete uma nova cara para a cena brasileira

Natural de Ourinhos, em São Paulo, o trapper Saint Boy acaba de lançar o seu EP “TRI(a)PPIN'”. Ele diz que dá para resumir o seu estilo de fazer música como “chiclete”. É isso que ele busca para todas as músicas que faz e pretende continuar fazendo, pois, acha algo muito bom tanto para produção quando para quem ouve. Saint Boy conta um pouco sobre o processo criativo deste lançamento.

“Esse EP que está sendo lançado foi algo muito espontâneo. Eu curto muito fazer uns refrões chiclete e repetitivo que fica na cabeça e ai é mais difícil de esquecer. A música ‘Caro de mais’, em específico, eu fiz o refrão com o flow em cima do back vocal do beat, o que fez encaixar perfeitamente e ficar ainda mais chiclete.”, conta o artista, que ainda fala sobre as suas referências.

“Muitas das minhas influências atualmente são russas, como Morgenshtern ou Slava Marlow, e também os americanos como Saint Jhn, o lendário Yung Thug e o ITSOKTOCRY. A influência russa nas minhas músicas é algo diferente, por enquanto o que eu apliquei nelas é meio imperceptível para quem não conhece ou está familiarizado com o país, mas pretendo trazer mais disso para cá, pois sinto que não tem o reconhecimento que merece”, revela.

Saint Boy começou a fazer música em outubro de 2020, mas esta nesse meio do trap desde 2014 muito por conta de influência do seu primo que lhe mostrava as músicas que ouvia fora do país quando fez intercâmbio, isso mudou total seu gosto musical de lá para cá.

“Meu nome de rapper é Saint Boy, pois esse nome foi tanto por conta do Saint jhn (um artista que me influenciou muito na época em que comecei a gravar minhas músicas), tanto quanto o lance da tradução literal ser meio que uma sátira a minha vivência, pois eu nasci numa família muito religiosa eu nunca tive esse apego. Meu próximo passo na música é ver a resposta dos fãs em relação ao que produzi, absorver críticas construtivas e já produzir um novo projeto”, detalha.

Confira o EP: