O empresário e Taylor tem brigado pelos diretos há anos.

Enquanto a conversa em torno dos artistas que possuem seus direitos musicais e lucros continua, acaba de ser relatado que Scooter Braun vendeu os direitos dos primeiros seis álbuns de Taylor Swift depois que sua Ithaca Holdings adquiriu a Big Machine Label Group há pouco mais de um ano. Esta foi a primeira gravadora com a qual Swift assinou no início de sua carreira, e anteriormente possuía os direitos desses projetos iniciais.

A Variety cita que Braun fechou um negócio que totalizou mais de US$ 300 milhões (mais de R$ 1,6 bilhão) nas últimas duas semanas. O comprador é atualmente desconhecido. Quando a Ithaca Holdings comprou a Big Machine Label Group em 2019, incluiu sua lista de clientes, acordo de distribuição, publicação e direitos autorais de artistas. Swift assinou com a gravadora por 12 anos, de 2006 a 2018, antes de seu contrato expirar e ela assinar com a Universal Music Group.

Braun e Swift tiveram uma relação complicada, especialmente quando se trata de como seus direitos musicais foram tratados. Swift saiu publicamente para dizer que se sentia intimidada por Braun e que ele era “a definição do privilégio masculino tóxico em nossa indústria”.

“Isso simplesmente aconteceu comigo sem minha aprovação, consulta ou consentimento”, ela continuou ao falar sobre seus direitos musicais. “Depois que me negaram a chance de comprar minha música de uma vez, meu catálogo inteiro foi vendido para Scooter Braun em um negócio que me disseram foi financiado pela família Soros, 23 Capital e aquele Carlyle Group. Ainda, até hoje, nenhum desses investidores se preocupou em entrar em contato comigo ou com minha equipe diretamente – para realizar a devida diligência em seu investimento. Em seu investimento em mim. Para perguntar como eu me sentiria em relação ao novo dono da minha arte, a música que escrevi, o vídeos que criei, fotos minhas, minha caligrafia, meus designs de álbum.”