Marvel e Disney tem uma grande decisão sobre seu Pantera Negra pela frente.
Em 28 de agosto, o diretor de criação da Marvel Kevin Feige recebeu um e-mail urgente sobre Chadwick Boseman, sem mais informações. Sem o conhecimento de ninguém no estúdio, a estrela de Panteras Negra vinha lutando contra o câncer de cólon em particular por mais de quatro anos e de repente piorou. Quando Feige leu a mensagem, uma hora depois, Boseman já havia morrido, enviando ondas de choque pela Disney e pelo estreito universo cinematográfico da Marvel.
Nos últimos anos, os estúdios lutaram com a morte repentina de estrelas da franquia, incluindo a Disney em 2016 com Carrie Fisher aos 60 anos, Universal em 2013 com Paul Walker aos 40 e a Warner Bros. em 2008 com Heath Ledger aos 28. Em cada caso, os estúdios encontraram maneiras de seguir em frente com franquias importantes, ao mesmo tempo em que homenageavam atores amados ou favoritos dos fãs.
Ainda assim, os desafios que a Disney enfrenta são, de certa forma, sem precedentes, visto que Boseman é a estrela homônima do Pantera Negra. A mais próxima seria Brandon Lee de O Corvo, morto em um acidente no set a poucos dias de terminar o filme em 1993 (o roteiro do filme foi ajustado, e O Corvo foi finalizado com a ajuda da tecnologia CGI e dublê).
A maioria dos observadores concorda que a Disney tem várias opções. Uma é substituir Boseman, o que poderia gerar protestos de fãs e fazer comparações inevitáveis entre os atores. Mesmo com a data de lançamento agendada para 2022, já duvidosa devido à pandemia do coronavírus, poucos atores podem estar dispostos a enfrentar esse desafio. A segunda opção, que pode ser mais aceitável, é fazer da irmã de T’Challa, Shuri (Letitia Wright) a nova Pantera Negra. Esse cenário também se alinha com eventos retratados em uma das séries de quadrinhos em que o filme é baseado e é a opção favorita dos fãs do herói.
Qualquer que seja a direção que a Disney tome, a perda de Boseman para a franquia é incomensurável. Como Coogler escreveu em sua lembrança da estrela: “Passei o último ano preparando, imaginando e escrevendo palavras para ele dizer que não estávamos destinados a ver. Fico quebrada sabendo que não serei capaz de assistir a outro close-up dele no monitor de novo ou caminhar até ele e pedir outra tomada.”
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