Travis Scott se senta com o lendário Nas para uma reunião de mentes brilhantes.

Todo mundo adora a camaradagem inter geracional. Agora, isso é forjado com Travis Scott e Nas que compartilham uma extensa conversa para a revista Playboy. Falando sobre seus respectivos encontros, tanto Travis quanto Nas compartilham um sentimento de admiração mútua um pelo outro, citando algumas das principais distinções entre passado, presente e futuro. Por sorte, Nas mudou sua perspectiva, não mais declarando o hip-hop como morto, mas sim prosperando.

“Nós crescemos com iPhones, você sabe o que eu quero dizer? Estamos em um ponto agora em que nem sequer anotamos nossos versos. Estamos rimando direto da cabeça no estúdio. Eu sei de pessoas que trabalham com, como Young Thug e Quavo, todo mundo gosta de entrar e apenas colocar o que quer que esteja em suas mentes na música”, reflete Scott, fazendo uma distinção entre sua geração de rappers e a de Nas.

Nas pega a conversa com um insight interessante. “Quando o hip-hop começou, você só tinha um top cinco. Você tinha uma lista curta de rappers, de Ice Cube a Slick Rick. Você poderia contá-los em seus dedos”, afirma. “O hip-hop é uma coisa tão grande agora que todo mundo está pulando nele. Há tantos estilos diferentes que, quando você faz aquilo que você faz, esse cara aqui começou de uma maneira totalmente nova. Você tem que ficar além do que está acontecendo apenas pelo amor à música.”

Scott é rápido em elogiar o legado de Nas, revelando sua experiência em descobrir o rap da Costa Leste como um garoto de Houston. “Ouvir rap da costa leste e rap da costa oeste é um pouco diferente do sul”, explica Scott. “É um tipo diferente de tempo, um tipo diferente de tom. Então, quando eu ouvi, soou estranho. Mas o estilo, você sabe o que eu quero dizer? O jeito que você se portava. Crescendo, ouvindo e curtindo seus álbuns, você ouve a arte de contar uma história”.

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