Juju Rude é a estrela do EP 4 do TuneCorre
Uma das estrelas do festival CENA 2K22, a rapper Juju Rude é a nossa quarta entrevistada do quadro RAPMAIS x TuneCorre, uma parceria com a distribuidora TuneCore, a maior distribuidora musical do mundo para artistas independentes, onde contamos a história dos artistas e um pouco do seu corre na cena independente.
No primeiro episodio, falamos com a sensação Puterrier e no segundo com a braba Thai Flow, depois apresentamos o rapper Frostt. No projeto, destacaremos o corre de um artista independente da cena nacional por semana e no final, os destaques do quadro serão peça central de um artigo especial da HypebeastBR, uma das maiores e mais conceituadas mídias sobre a cultura urbana do planeta.
Com exclusividade, Juju Rude conta como começou a sua caminhada no rap, seu estilo, objetivos e todas as suas influências. Ela já chega mandando o recado: “A Juju Rude não é uma personagem, Eu não sou essa bandidona que as pessoas pensam. Minhas músicas são reais e o que tem nas minhas redes sociais também. Eu tenho o grande sonho que é me formar em uma faculdade e deixar minha mãe numa condição de vida confortável e digna. Eu sou uma Mulher comum”, revela.
Existem diversas maneiras de você conhecer, se apaixonar e se introduzir na cultura hip-hop. No Rio de Janeiro especificamente, é muito comum os cantores começarem a entender a cena através das rodas culturais que estão presentes em todos os Estados. Porém Juju conheceu em outro ponto bastante cultural do Rio: No famoso Dutão de Madureira.
“Eu conheci o Hip-Hop frequentando o viaduto de Madureira e trabalhando no AfroReggae, comecei a conhecer mcs e beatmakers. Essa convivência despertou a vontade de me expressar mais, eu já era locutora e fazia o roteiro de um programa de rádio chamado Conexões Urbanas. E eu simplesmente decidi que era capaz de fazer rap, comuniquei aos meus amigos da época e todos eles me ajudaram. Lembro que comecei a fazer “shows” com apenas uma música lançada e depois tive a oportunidade de trabalhar no Red Bull Favela Beats um espaço que respirava Hip-Hop e funk e me impulsionou muito na época, pude receber e conversar até com o Afrika Bambaata lá e tô até hoje nessa caminhada”, conta a artista que também fala como se vê musicalmente.
“Logo no início de tudo além do rap, conheci a cultura sound system e comecei um trabalho rap/reggae. Hoje a minha pesquisa musical me permite dizer que eu prático Hip-Hop e entendo sua origem e seus subgêneros e canto músicas do gueto faço raggamuffin, rap, trap, drill, funk, kuduro, reggaeton e qualquer outra vertente que surge nos guetos do mundo”, diz Juju Rude.
Sobre o atual momento do cenário do rap nacional vê que se resume em jovens que não consideram os mais antigos e os mais antigos não respeitam os jovens e isso tem que mudar, pois todo dia nasce uma nova tendência e a cena precisa de profissionais em todas as áreas assim geral se potencializa mas no todo estamos sim nos profissionalizando, entendendo o mercado e esse crescimento vai se perpetuar por muitos anos ainda. Dentro disso ela revela também o quanto é difícil ser mulher no meio disso tudo..
“No momento o espaço para nós mulheres é limitado, então infelizmente de forma independente fica difícil explorar todo o meu potencial e isso desanima e bate uma desilusão. Entendo que talvez eu não seja pop dentro do gênero, mas entrego conceito pode ser que eu não me torne a mulher mais rica ou famosa, mas no presente estou abrindo caminhos para as próximas que virão. Quando eu entendi e aceitei isso ficou mais fácil de lidar com a dores de ser a frente do tempo”, disse.
Juju foi uma das artistas que se apresentaram no festival Cena 2K22, que aconteceu no meados de Junho, ela fala que agarrou e aproveitou a oportunidade para mostrar o seu trabalho
“O Cena 2k22 não foi o maior público que já cantei mas como o maior festival serviu para validar o corre. Saber que alguém da curadoria de um evento em outro Estado conhece o meu trabalho e acha bom o suficiente pra me contratar é uma sensação maravilhosa. Pude levar equipe completa e mesmo tendo apenas 30 minutos de show mostrei que tô apta e agora é trabalhar mais para no próximo ano estar no palco principal.”, afirma Juju Rude.
Para finalizar, a artista conta todos os seus planos para esses últimos meses de 2022. “Meus planos para esse ano é ser mais reconhecida, lançar mais clipes e investir nos feats. Como eu sou independente ainda estou em busca dos números nos streamings. A vontade de lançar um EP é enorme, música não falta e eu sei que é necessário mas não quero usar a minha energia agora com isso”, revela.
Esse conteúdo é apoiado e patrocinado pela TuneCore. uma das maiores distribuidoras de música digital para artistas independentes do mundo, e fez sua expansão internacional ser ainda maior com o lançamento da TuneCore Brasil. Fundada em 2006, a TuneCore permite que artistas independentes distribuam suas músicas para a extensa rede de mais de 150 lojas digitais e serviços de streaming em todo o mundo, incluindo Spotify, iTunes/Apple Music, YouTube Music, Amazon Music, TikTok e Deezer.
Distribua de forma ilimitada sua música com os 4 novos planos da TuneCore aqui.
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