Twitter cogitou permitir que criadores de conteúdo adulto pudessem cobrar assinaturas na plataforma

Escrito por André Bernardo 31/08/2022 às 17:15

capa twitter Foto: Divulgação
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Twitter queria competir com o Onlyfans, que vem crescendo de forma absurda

Meses atrás o Twitter cogitou fortemente adotar a ferramenta “Super Follow”, para que usuários pudessem consumir conteúdos exclusivos de produtores de conteúdo por assinatura. Por meio do recurso, contas que tiverem ativada a opção de plano poderiam oferecer para seus seguidores uma série de publicações inéditas, cobrando de US$ 3 a US$ 10 mensais.

A opção do Super Follow seria mais uma das tentativas do Twitter de renovar os recursos e ajudar produtores de conteúdo a monetizar com a plataforma. Atualmente, a rede social já permite que os usuários possam pedir ‘gorjeta’ nos perfis, inclusive aqui no Brasil. A novidade chegaria para oficializar a monetização na rede do passarinho.

Porém ouve uma reviravolta. Segundo o site The Verge juntamente com algumas entrevistas recentes de antigos e atuais funcionários, antes do lançamento, o Twitter convocou 84 empregados e formou um grupo nomeado como “Equipe Vermelha”. O objetivo com isso era forçar a decisão de permitir que os criadores adultos monetizassem dentro da plataforma.

A Equipe Vermelha fez uma descoberta que tirou o projeto do caminho: o Twitter não podia e continua não podendo permitir, com segurança, que os criadores adultos vendam assinaturas, pois, a empresa não está fiscalizando de fato os conteúdos sexuais nocivos na plataforma. Ou seja, os vídeos para maiores de idade poderiam ser vistos por menores.

Em abril de 2022, a equipe concluiu que “o Twitter não pode detectar com precisão a exploração sexual infantil e a nudez não consensual em escala”. A empresa também precisa de ferramentas para verificar corretamente se os criadores e consumidores dos conteúdos adultos têm idade legal.

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