Artista deu uma rara entrevista para a WSJ Magazine.

Tyler The Creator raramente concede entrevistas, mas quando o faz, ele não segura suas opiniões – mesmo quando as joga contra si mesmo ou em seu antigo trabalho. Em sua última conversa com a WSJ Magazine, Tyler confronta sua antiga personalidade de troll, continua se esquivando de questões sobre sua sexualidade e explica como ele realmente se sente com seu controverso álbum de estréia, Goblin.

Em suma, ele acha que Goblin é “lixo – mas não me arrependo de fazê-lo”. Ele diz que o álbum fará uma boa nota de rodapé em sua biografia em retrospectiva: “Deixará a história geral mais legal quando eu estiver com 43 anos e ser dono de uma empresa de bilhões de dólares, e será tipo, ‘Olha o que eu estava fazendo quando eu tinha 19 anos. Quem pensaria que aqueles skatistas que gostavam da cor rosa fariam isso?’”

Quanto ao motivo pelo qual ele decidiu parar de trollar na Internet, ele diz que prefere ter o respeito dos fãs que respeitam artistas que se tornaram seus colegas criativos: “Minha música ficou melhor. Eu me perguntei: ‘Por que Kanye, Pharrell e Jay-Z me respeitam, mas as pessoas que os respeitam não se importam com a minha música?’ Bem, talvez se eu parar de ser engraçado na internet, as pessoas se concentrem no meu talento.”

Em outro lugar da conversa, Tyler defende os “manos da quebrada” que “querem fazer ballet” mas são impedidos pela forma como a sociedade e seus iguais rejeitam isso. “Você sabe quantos manos de quebrada querem fazer ballet? Eles não podem… F*da-se o que os outros pensam, Eu vou fazer o que quiser. Vou por uma peruca, fazer um moonwalker, usar esses ternos e vai ser f*da!”

Tyler ainda critica fãs excessivamente zelosos, dizendo-lhes para “pararem de ficar esquisitos” e faz elogios pela ascensão da estrela Billie Eilish, que credita Tyler por ser a artista que ela é hoje. Confira a entrevista completa aqui.