WIU declarou que é ‘muito cinestésico, detalhista e perfeccionista’.
Em julho deste ano, WIU lançou o seu segundo álbum, nomeado “Vagabundo de Luxo“. Com 13 faixas, o projeto encerrou a fase do disco anterior, “Manual de Como Amar Errado” (2022), não conta com participações especiais e, novamente, teve produção do próprio artista.
Aproveitando o momento de sua carreira, ele concedeu entrevista exclusiva para o portal RapMais, falando sobre a trajetória, o lado produtor, a importância da gravadora 30PRAUM e as camadas do novo trabalho.
“O Matuê me ensinou muito sobre business, enxergar músicas como elas são fora do estúdio. Ele tinha um visão fora do estúdio, já tinha ido pra outro país, entendia outra língua. Me ensinou muito sobre como a música pode ser vista; pode ser um single pra algumas pessoas; como uma música às vezes muito simples no estúdio, fora dele, na pista, pode significar algo totalmente diferente”, disse o rapper e produtor musical.
WIU relatou também que gostava bastante de fazer remix pela influência da música eletrônica. “Sinto que o produtor tem um cuidado, realmente, cautelosidade com a música e com a criação dela. Talvez, nenhuma outra pessoa tem, mano”, refletiu.
“É a responsabilidade de criar algo do zero, entender que um pequeno som pode virar algo muito grande. Então, esse cuidado, essa responsa[bilidade], acaba virando uma bomba ali. Você tem que saber qual fio certo você corta”, pontuou o artista cearense.
O rapper ainda comentou sobre sua personalidade. “Sempre fui assim, mano… Muito cinestésico, detalhista, perfeccionista no que eu escuto. Sinto que tenho um ouvido muito treinado às vezes. Sei qual é a música que o DJ vai virar na festa. Sempre fui muito apegado à textura”, complementou.
Assista na íntergra abaixo: