Young Thug segue tentando se defender, durante seu julgamento que já dura um ano.

A tentativa do rapper Young Thug de desqualificar a principal promotora do caso, envolvendo a acusação de organização criminosa contra ele e seu coletivo YSL, foi negada pelo juiz.

Young Thug, por meio de seu advogado Brian Steel, havia apresentado um pedido para desqualificar a chefe adjunta do Procurador Distrital, Adriane Love, de processar o caso de alto perfil.

Foto: Arvin Temkar//The Atlanta Journal-Constitution

Eles argumentaram que se Adriane Love supervisionar o julgamento poderia “ameaçar seriamente” o direito de Young Thug a um julgamento justo.

O pedido afirmava que Adriane Love se inseriu ilegalmente nos procedimentos e essencialmente se tornou uma testemunha não juramentada devido à natureza de seu questionamento a uma testemunha durante o julgamento.

O escritório da Procuradora Distrital do Condado de Fulton, Fani Willis, respondeu ao pedido, dizendo que a defesa “não forneceu autoridade convincente para a proposição de que sua desqualificação é necessária”.

Decidindo sobre o pedido na quinta-feira (4), o juiz Ural Glanville ficou do lado da acusação e disse que Adriane Love pode permanecer no julgamento.

O julgamento, que já dura quatro meses, não parece estar mais próximo de chegar a uma conclusão. Das 153 testemunhas listadas no caso, apenas cerca de 40 falaram até agora. Espera-se que dure pelo menos pelo resto do ano.

Young Thug e outros cinco réus estão sendo julgados como parte de um caso RICO, que investiga organizações criminosas. A procuradoria alega que o YSL é uma gangue de rua por trás de uma série de crimes violentos.

Young Thug enfrenta oito acusações, incluindo aparticipação em atividade criminosa de gangue, além de acusações de drogas e armas. Ele está preso desde maio de 2022.