Emicida fala sobre racismo, gênios do rap e planos de novo disco em quadro da 99

Escrito por Fellipe Santos 11/12/2018 às 12:58

Foto: Divulgação
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Em corridas com motoristas reais, a 99 convida celebridades como IZA e Péricles para falar sobre experiências pessoais, sobre o que tiveram que recalcular em diferentes momentos de suas vidas e contar quais são seus planos para o futuro.

Nesta segunda-feira, 10 de dezembro, chega a vez de Emicida sentar no banco de passageiro e dividir momentos de sua trajetória de vida. Nele, o rapper relembra o início da carreira em um momento de tristeza e insegurança do rap com a morte de Sabotage em 2003. E também como sua música é uma fusão do rap nacional com o americano e é categórico em relação a Crioulo, Rappin’ Hood e Racionais, “são gênios”.

Emicida fala sobre a importância dos quadrinhos em sua vida – “eles me deram uma forma de reinventar o mundo”- e contou sobre sua identificação com as histórias da Marvel – “deve ser muito louco você ter o poder do homem-aranha e estar com o aluguel atrasado”. Ele ainda comenta como a metáfora de X-Men, discriminados por serem mutantes, conversava com ele, “moleque preto”.

Na sequência, dá uma aula sobre representatividade e a desigualdade no Brasil, consequência de uma história de pelo menos 300 anos de mão de obra escrava no país. Em corrida com a motorista Luciene, ele discorre sobre o diferente tipo de racismo que existe por aqui, comparando com o Apartheid.

Para 2019, Emicida quer lançar um novo álbum, mas vai esperar alguns meses para que suas composições não sejam dominadas pelo tema mais presente atualmente em sua vida: “chacoalhar bebê”, diz o pai de uma menina de 5 meses.

Assista acima.

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