Festival está marcado para os 18 e 19 de novembro, em Salvador
O Parque de Exposições, em Salvador, é palco do maior festival de cultura negra do mundo, o Afropunk Bahia. Antes de se tornar um evento musical que reúne grandes artistas do páis, o Afropunk nasceu como um movimento cultural, cujo o objetivo é ser uma resistência negra dentro de uma comunidade punk rock, dominada por pessoas brancas.
Impedido de curtir um dos seus estilos musicais favoritos, o punk rock, por causa do cenário racista, James Spooner mudou-se da Califórnia para Nova York para encontrar pessoas que também sentiam-se excluídas do cenário punk. Em 2003, ele lançou o documentário “Afro-Punk”, considerado um pontapé inicial para o movimento que, em 2005, transformou-se no formato de festival internacional e multiartístico, no Brooklyn, em Nova Iorque.

Na edição deste ano, Afropunk Bahia anunciou que a cantora Alcione e o rapper Djonga vão se apresentar no festival, marcado para os dias 18 e 19 de novembro, também no Parque de Exposições, localizado na capital baiana. “Juntes, celebraremos nossa comunidade em suas mais diversas formas de ser e se expressar. Bora fazer história mais uma vez, roda!”, publicou o perfil do evento.
Alcione subirá ao palco com a escola de samba carioca Mangueira. A icônica cantora brasileira será homenageada no enredo da agremiação no Carnaval de 2024. A edição de 2023 do evento levará como tema “celebre sua comunidade”.
No ano passado, o festival afirma ter recebido um público de 25 mil pessoas por dia, com um line-up recheado de grandes artistas como Emicida, Baco Exu do Blues, Black Pantera, Margareth Menezes, Ludmilla, Liniker, Mart’nália e outros. O evento contou com mais de 20 horas de shows e exaltou a representatividade negra através de manifestações como música, moda e gastronomia.
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