Akon admite que se inspirava no filme ‘Um Principe em Nova York’ e costumava mentir sobre ser príncipe africano

Escrito por Felipe Mascari 17/07/2023 às 20:32

Foto: Divulgação
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Akon disse que, por ser de uma família rica, ficava entediado e precisava inventar uma história própria.

O cantor Akon teve que trabalhar muito para chegar ao topo, como muitos outros músicos. Porém, às vezes, as pessoas precisam usar alguns artifícios até conseguir. E foi exatamente isso que o hitmaker de “I Wanna Love You” admitiu ter feito. A confissão dele foi feita em um episódio recente do podcast Drink Champs, que foi lançado no último sábado (15).

Na entrevista, Akon – que nasceu em St. Louis, no Missouri, e passou uma parte significativa de sua infância no Senegal, país natal de seu pai – revelou que mentiu sobre seu passado para se sentir melhor sobre como as coisas estavam indo em sua vida. “Eu usei a desculpa de que era um sobrevivente, porque isso me fez sentir melhor sobre isso”, disse ele.

Akon disse que costumava fingir ser um “príncipe africano” e se inspirou no filme de 1988, “Um Principe em Nova York”, filme de Eddie Murphy sobre um preço africano que viaja para os Estados Unidos para encontrar uma esposa. “Eu não havia nada para sobreviver. Porque meus pais eram realmente muito ricos. Eu estava morando em Nova Jersey. Morávamos em uma casa de três andares, só eu e meu irmão mais velho. Então, quando penso nisso, ficamos entediados pra caramba”, explicou ele.

Ele continuou: “Acho que muitas das minhas escolhas vieram de querer ser aceito, sabe? Então foi assim que me envolvi em todas as coisas em que me envolvi, incluindo carros. Porque os carros me faziam sentir especial. Eu era jovem, podia dirigir os veículos de elite e corria com o cenário de que era um príncipe africano”, finalizou Akon.

Apesar de mentir sobre sua herança real, o amor de Akon pela África é profundo. O homem de 50 anos lançou o Akon Lighting Africa em 2014, um projeto que fornece eletricidade movida a energia solar em mais de uma dúzia de países africanos, incluindo Guiné, Serra Leoa e Senegal. Veja a entrevista abaixo:

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