No aniversário de 48 anos de Tupac relembre as melhores músicas do rapper

Escrito por Fellipe Santos 16/06/2019 às 14:00

Foto: Divulgação

Uma lista de faixas que todo fã de hip-hop precisa escutar.

Tupac Shakur deixou um enorme catálogo de músicas. Restringir o melhor de Pac para apenas 22 músicas não foi uma tarefa fácil. O lendário rapper conseguiu tocar em todos os assuntos que valem a pena, de injustiça racial à gravidez na adolescência.

Como uma homenagem a uma das maiores mentes do hip hop, aqui estão 22 das maiores músicas de 2Pac.

“2 de Amerikaz Most Wanted” (Ft. Snoop Dogg)

Esta é a música que explodiu as portas da rivalidade épica de Biggie-Tupac. Se estabelecendo como o novo príncipe da costa oeste, Pac exibiu um novo lado de si mesmo: um cara inteligente e jovem do movimento gangsta rap de meados dos anos 90, ao lado de Tha Doggfather. O duo dinâmico cuspiu punhais assassinos em seus inimigos da costa leste sobre uma faixa de festa divertida.

Esse remix de “Richard Wings”, de Sampling Page, combinava muito bem com a identidade de Tupac. A batida agarra o ouvinte com seu baixo pesado e sinos de igreja urgentes equanto ‘Pac derrama sua alma com coragem e honestidade, mesmo a partir dos primeiros compassos da música.

Talvez a mais reconhecível faixa de Tupac, “Changes”, possuía a rara dualidade de ser tanto um sucesso comercial quanto um veículo de elevação social. Como diria Pac, “algumas coisas nunca mudarão”. De fato. Músicas como essa permanecem atemporais até hoje.

Inflamatória, vitoriosa, rancorosa e direta, Tupac elevou o que era uma amarga disputa entre ex-amigos à uma verdadeira guerra com essa faixa diss dirigida a Notorious BIG. Ao lado dos versos marginalmente qualificados do Outlawz, Pac desencadeou questões privadas, incluindo um suposto caso com a esposa de Biggie, Faith Evans, para o mundo ver dando ao hip-hop uma de suas faixas mais memoráveis ​​e venenosas.

“Lord Knows”

Uma lamentação sincera dos males da sociedade negra, um Shakur irritado e frustrado se esforça para encontrar esperança neste ponto. Introspectiva e espiritual, esta canção é a expressão de Pac no seu mais honesto espirito. Em conflito, desiludido e desesperadamente agarrado à esperança de redenção.

“Picture Me Rolling”

A produção G Funk e os convidados Syke e CPO oferecem à Tupac munição suficiente para impulsionar uma faixa típica para ouvir  andando pela quebrada para um retrato da vida nas ruas. Com sua energia típica e lirismo, Pac fornece uma provocação aos seus críticos e detratores, oferecendo uma declaração triunfante de si mesmo em face da adversidade.

“When Thugz Cry”

A autopiedade é geralmente reservada a adolescentes, mas 2Pac transformou isso em uma canção sobre a perseguição que induz à criminalidade entre negros e negros na comunidade afro-americana.

“Life Goes On”

Esta jóia de All Eyez On Me encontra 2Pac empurrando-se para a frente depois de perder alguns entes queridos. “Life Goes On” é um lembrete agridoce de que Pac tinha seu próprio jeito de mostrar força diante da adversidade.

“I Wonder If Heaven’s Got a Ghetto”

Retornando ao seu papel como um profeta social e de fala simples, 2Pac questiona as instituições fracassadas do mundo material e se pergunta se o divino é mais indulgente. Vulnerável mas confiante, Pac não oferece desculpas, apenas esperança nesta canção séria.

“Ambitionz Az a Ridah”

A feroz faixa de abertura de All Eyez On Me, o álbum de maior êxito comercial de Pac, dá o tom imediatamente; ameaçador, rude e intransigente, essa música serve como um assustador prenúncio da violência e da paranoia que atormentariam o resto da carreira de Tupac.

“California Love” (feat. Dr. Dre)

Embora às vezes seja ofuscado pelo mais emotivo “To Live & Die in Los Angeles”, “California Love” é um dos trabalhos mais conhecidos de Tupac. A produção carregada de piano de Dr. Dre enquadra a faixa para uma ode celebrativa a Califórnia, enquanto o coro de Roger Troutman adiciona um pouco de sabor à mistura.

“Trapped”

À medida que critica o chamado sistema de justiça e o complexo prisional, o tom da voz de Tupac se torna cada vez mais urgente em cada barra. Pac finalmente solta sua tensão agravada na última linha: “Eu prefiro morrer a ficar preso em um inferno vivo”.

“Old School”

Com o nome consagrado, é fácil esquecer que Tupac já foi um novato. Em “Old School”, Shakur faz uma homenagem a todos, de MC Lyte, Big Daddy Kane e Rakim a Melle Mel, Slick Rick e Chuck D. por pavimentar o caminho para aspirantes a artistas de hip-hop.

“My Block”

“Não chore pelo seu desespero / Eu me pergunto se o Senhor ainda se preocupa, por nós bem como pelo bem-estar / E quem se importa se nós sobrevivemos / A única vez que eles notam um idiota é quando ele está segurando a .45 / Meu bairro não é o mesmo” Tupac manda um salve spara sua quebrada, enquanto reza por dias melhores.

https://www.youtube.com/watch?v=-pB_ZpCqMzs

“Me Against The World”

Esta faixa-título da obra-prima de 1995, Me Against the World, é um exemplo perfeito da atitude de induzir melodramas de 2Pac.

“Hail Mary”

Apoiado por uma trilha sonora cósmica nebulosa, 2Pac oferece uma dose de vitríolo nesta faixa de destaque do disco Makaveli de 1996. Em 2003, Eminem, 50 Cent e Busta Rhymes reinventavam “Hail Mary” como uma diss para Ja Rule e Irv Gotti.

https://www.youtube.com/watch?v=nkJA6SYwa94

“So Many Tears”

Sobre os sons sombrios do solo da gaita de “That Girl”, de Stevie Wonder, “So Many Tears” encontra Tupac implorando a Deus, renunciando aos pecados passados ​​e à sua “mente cheia de demônios”. Pac relembra as lágrimas derramadas por causa das vidas que viu perdidas pela violência. Verdadeiramente um dos seus momentos mais profundos e pessoais.

https://www.youtube.com/watch?v=H5-i-UDKAsE

“Only God Can Judge Me”

2Pac e Rappin’ 4-Tay trocam barras pela imperfeição de um lado e ponderam a vida após a morte do outro. Ouvimos Pac prever sua própria morte: nesta faixa  “Eu ouço o médico de pé em cima de mim, gritando. Eu posso fazer isso / Tenho um corpo cheio de buracos de bala aqui deitado nu / Ainda assim eu não consigo respirar…”  Um dos momentos de destaque no álbum duplo aclamado pela crítica, All Eyez on Me.

“To Live & Die in L.A.”

De Venice Beach até San Gabriel Valley e todas as áreas no meio, Tupac amava a Los Angeles e a cidade o amava. Claro, “California Love” foi uma grande festa dedicada ao Golden State, mas “To Live & Die in LA” foi um autêntico gesto de homenagem pago ao seu verdadeiro lar adotivo. O fato de ter se tornado uma de suas várias canções clássicas eternizou ainda mais seu nome e sua presença interminável na cidade, até o dia de hoje.

“Brenda’s Got a Baby”

Em seu single de estreia do 2Pacalypse Now, de 1991, Pac narra a história de uma menina de 12 anos que acidentalmente concebe e é incapaz de criar seu filho. Dezessete anos depois, muitos rappers mantiveram essa discussão viva agitando suas próprias versões da música, mas “Brenda’s Got a Baby” ainda reina suprema.

“Dear Mama”

A ode de 2Pac para sua mãe, Afeni Shakur, é basicamente o hino oficial do hip-hop no Dia das Mães. Nesta obra-prima meticulosamente trabalhada, Shakur agradece sua mãe por trabalhar incansavelmente para colocar comida na mesa durante os tempos difíceis e de tentar libertá-lo dos perigos da vida nas ruas.

“Keep Ya Head Up”

Talvez a vitrine perfeita do lado mais suave de Tupac, “Keep Ya Head Up”, é sem dúvida seu melhor desempenho individual de todos os tempos. Sobre a versão de DJ Daryl de “Be Alright”, do Zapp & Roger, Pac dá uma mensagem sobre se manter à frente da luta e mostrar respeito a todos, independentemente do sexo.

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