Billie Eilish revela que odeia escrever suas músicas: “Isso realmente me tortura”

Escrito por Vinicius Prado 10/03/2021 às 21:00

Foto: Divulgação
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Billie Eilish falou sobre seu processo de composição no documentário sobre sua vida na Apple TV+

Apesar de sua ascensão meteórica ao estrelato em uma idade jovem, Billie Eilish ainda permanece uma adolescente, com problemas normais de uma pessoa neste faixa etária. Mesmo com fama mundial, milhões e milhões de dólares no banco e um momento que fez história no Grammy, nada disso a impede de experimentar momentos que todo adolescente passa na vida, para melhor ou para pior. E seu documentário da Apple TV+ ‘Billie Eilish: O Mundo Um Pouco Embaçado’ captura tudo isso.

De seu primeiro coração partido por um rapper a obter sua carteira de motorista e suas lutas com a saúde mental, o novo doc sobre Eilish, do cineasta RJ Cutler, leva você em uma jornada (muito longa), desde o primeiro momento em que ela se ouviu sendo tocada na rádio até aquele histórico Grammy Awards- intercalado com filmagens de shows suficientes para preencher um set inteiro.

Em um ponto da produção, a cantora revelou que realmente odeia escrever canções. Eilish e seu irmão mais velho Finneas escrevem todas as suas canções, mas acontece que nada a aborrece mais do que o ato de escrever músicas. “Gosto de cantar. Gosto de ter as canções para cantar”, diz ela, em pé em sua cozinha. “Eu sempre odiei [escrever canções]. Cada vez que escrevi uma música que realmente gosto, odiei o processo. Isso realmente me tortura”.

“Billie odeia escrever canções em geral e está tão ciente da sua própria personalidade na internet que acho que ela tem pavor de qualquer coisa que faça ser odiada”, explica Finneas. Mesmo quando é informado pela gravadora de que eles precisam fazer um sucesso, ele sabe que não pode dizer a Billie que é o que eles estão tentando fazer.

No final do filme, Eilish também fala sobre seus pensamentos suicidas e tendências de automutilação quando ela tinha 14-15 anos. Ela escondia navalhas em seu quarto e sempre tinha band-aids nos pulsos. “Eu estava literalmente me trancando no banheiro e sangrando porque achava que merecia”, diz ela.

 

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