Bivolt se indigna com perguntas sobre machismo e como é ser mulher no rap: ‘Quero falar do meu trabalho’

Escrito por André Bernardo 10/12/2021 às 19:45

Foto: Divulgação
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Bivolt expôs suas críticas nas redes sociais

Bivolt é uma das vozes feminina mais potente, conhecida e que vem fazendo barulho na cena do hip-hop nacional. O nome artístico, inclusive, vem desses dois lados da artista, que começou sua carreira em batalhas de MC na capital paulista. Neste ano a rapper foi escolhida pela plataforma digital Spotify para ser a “artista radar”, na editoria dela.

Hoje, ela se mostrou revoltada com algumas pautas que jornalistas abordam quando vão fazer entrevista com ela e não perguntam tanto sobre seu trabalho: “Meu deeeeus eu não aguento mais responder “como é ser mulher no rap” nas minhas entrevistas, ou “como faço pra lidar com o machismo” vcs tem que perguntar pros caras como é ser machista e não pra mim, eu quero falar do meu trabalho… próx entrevista desse tipo vou sair andando!!!”, disparou.

Bivolt recentemente foi indicada à categoria de Melhor Vídeo Musical Versão Curta com o clipe de “Cubana, quinta faixa de seu primeiro álbum solo, homônimo, lançado em março do ano passado. Na disputa também estiveram trabalhos audiovisuais dos brasileiros do BaianaSystem em feat com Tropkillaz, do colombiano J Balvin, da banda mexicana Porter e da colab entre a  espanhola Rosalía e o norte-americano Travis Scot.

Recentemente Bivolt lançou o álbum, “Nitro” que foi composto e produzido durante a pandemia e leva as assinaturas de Nave e Douglas Moda. Ao lado dos singles e clipes já lançados de “Pimenta” – um pop super feminino com a participação de Gloria Groove – e “Eu & Tu” – uma lovesong em parceria com Emicida, gênero raro na carreira do rapper -, as inéditas “Raspa Placa” (feat. Duda Beat), “Chef, Chef, Chef”, “Essa Onda”, “Melhor da Vida”, “Localiza” e “Anjo” completam o disco.

Confira o post da rapper abaixo:

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