CEO da Adidas minimiza comentários antissemitas de Kanye West

Escrito por Fellipe Santos 25/09/2023 às 17:07

capa CEO ADIDAS KANYE WEST
Foto: Divulgação
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CEO da Adidas afirmou que parceria com Kanye foi a mais lucrativa da empresa.

O CEO da Adidas, Bjorn Gulden, recentemente falou sobre a polêmica parceria da empresa com o artista Kanye West, também conhecido como Ye, que foi encerrada no outono passado devido a uma série de comentários antissemitas feitos pelo rapper. Gulden expressou sua crença de que Kanye West não tinha a intenção de proferir tais comentários e defendeu o artista. O CEO da Adidas, abordou a questão durante uma conversa no podcast “In Good Company” com o filantropo Nicolai Tangen.

Ele explicou que a Adidas rescindiu seu contrato com Kanye West devido a declarações problemáticas feitas pelo rapper, o que levou à retirada dos produtos Yeezy das prateleiras da empresa. Gulden reconheceu a gravidade das declarações, mas expressou sua crença de que Kanye West não tinha a intenção de proferir comentários anti-semitas. Ele afirmou: “Muito lamentável, porque não acho que ele quis dizer o que disse e não acho que ele seja uma pessoa má – simplesmente pareceu isso.”

Capa Kanye West Adidas

Foto: Divulgação

No outono americano passado, a Adidas tomou a decisão de encerrar sua parceria altamente lucrativa com Ye após ele fazer uma série de comentários anti-semitas amplamente criticados. Isso levou a Adidas a interromper a produção de produtos da marca Yeezy e a encerrar todos os pagamentos a Ye e suas empresas. Outras empresas seguiram o exemplo e anunciaram que retirariam os produtos Yeezy de suas lojas.

Bjorn Gulden considerou o rompimento com Kanye West como “muito triste”, pois representou a perda de um negócio altamente lucrativo. Ele descreveu a colaboração com Ye como uma das mais bem-sucedidas na história da empresa. O CEO elogiou Kanye como uma das pessoas mais criativas do mundo, tanto em música quanto em cultura de rua.

A controvérsia em torno da parceria entre a Adidas e Kanye West continua a gerar debate. O CEO da Adidas, Bjorn Gulden, defendeu o rapper, argumentando que ele não quis proferir os comentários antissemitas que levaram ao término do contrato. Enquanto a Adidas e outras empresas continuam a lidar com as implicações do rompimento da parceria, a questão levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão, responsabilidade e os desafios que as empresas enfrentam ao colaborar com personalidades públicas controversas.

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