Criolo expressou as suas experiências próprias e observações do povo brasileiro com a cultura Hip-Hop.

Assim que chegou ao Brasil, o rap causou uma grande identificação por uma parte do povo pelo qual o movimento é direcionado, devido a carência e necessidade dessas pessoas em encontrar um meio que estivesse aos seus respectivos alcances e que pudessem expressar as suas ideias e atos sem o tom de julgamento do resto da sociedade.

Uma das principais referências da cultura em território nacional, Criolo participou de uma entrevista em outubro de 2022 no programa Café Radar na rádio NovaBrasil FM, onde conversou sobre diversos temas de sua vida e carreira, além de outros importantes assuntos sociais, como a significância do hip-hop para ele. “O rap é especial demais na minha vida e vem se transformando tanto”, iniciou o rapper.

Foto: Reprodução/Internet

Na sequência, o artista paulista retratou a expressividade do gênero para outros brasileiros, que também despertam a vontade em atuar. “Já são quatro décadas de rap no Brasil? Cinco? Não sei dizer ao certo… Mas com o passar do tempo, um número maior de pessoas tem tido contato com essa arte e tem tido vontade de também desenvolver algo com essa arte.”

“Não significa que você vai ser um MC, não significa que você quer ser um beatmaker, mas você entende que se banhar nessa água do hip-hop pode te trazer algo muito positivo e para além, não só da construção das artes, mas como você se enxerga e como você enxerga o seu espaço, o seu território”, completa o filho do ex-metalúrgico Cleon Gomes e da professora, filósofa e escritora Maria Vilani Cavalcante Gomes, migrantes do Ceará para o Grajaú, em São Paulo.

Em seguida, finalizando, o rapper, ator e sambista que recentemente recebeu duas indicações para o Prêmio da Música Brasileira expressou as suas observações sobre a sociedade brasileira. “O nosso povo brasileiro é muito solidário, criativo, extremamente expressivo, interessante… E como aqui nesse território as coisas se deram como se deram, nada mais natural que o novo povo também queira transformações, revoluções, melhorias; e o rap é uma dessas plataformas de ressoar essa energia linda que a gente tem de transformação”.

Veja o trecho da entrevista na publicação do Instagram clicando aqui.