DJ Caique expressa a sua opinião sobre a sobrevivência resistente no rap.

O assunto sobre conseguir se manter com os compromissos da vida sendo artista, em qualquer lugar do mundo, é extremamente delicado. Entretanto, no Brasil, com as consequências deixadas pela economia e política do país, é bem pior. Aqui, a maioria dos artistas underground não conseguem se manter caso não tenham um trabalho de carteira assinada.

Através de seu perfil no Twitter, o DJ Caique comentou sobre a situação e abordou a sua experiência própria, além daquilo que observa em anos de experiência na cultura. “Vejo alguns amigos desistindo do sonho, infelizmente viver de Rap bom aqui no Brasil é muito treta, eu vejo por mim, com mais de 600 sons na rua, 20 anos no movimento e sigo tentando sobreviver…”

Foto: Reprodução/Internet

A publicação gerou diversas outras histórias de artistas contando as suas próprias versões em concordância a pauta abordada inicialmente. “Por aqui, 14 de estudo, 10 profissionalmente no ramo e uns dois meses atrás estava colocando tudo do home estúdio à venda. Acabou que não desisti de vez porque um parceiro que ainda acredita em mim me ofereceu trabalho com YouTube e tem me ajudado”, disse Insane Tracks.

O fato é que as indústrias possuem a maior parte do monopólio da cultura e fazem com que os integrantes do movimento não fiquem com total liberdade em suas artes, além de que tenham que recorrer aos algoritmos para manterem uma devida relevância de alcance, caso contrário, o mesmo é reduzido.

Confira as publicações abaixo: