O rapper Djonga se apresenta nesta sexta-feira e sábado no Circo Voador.
Com versos afiados e ácidos que fazem críticas sociais e políticas, Djonga é um dos nomes mais influentes das últimas gerações do cenário do rap nacional. Vindo do lançamento de “Inocente Demotape“, que deu início a uma fase mais experimental de sua carreira, o artista tem cada vez ampliado a sua base de fãs e consolidado a sua carreira na cultura.
Apresentando um repertório com alguns de seus maiores sucessos, como “Olho de Tigre”, “Leal”, “Solto”, “Bença”, “5 da manhã” e “Da Lua”, o rapper realiza dois shows neste final semana no Rio de Janeiro, mais precisamente nos dias 8 e 9 (sexta-feira e sábado), voltando ao Circo Voador, na Lapa, uma das casas mais icônicas da cidade carioca.
Nascido em Belo Horizonte, na Favela do Índio, e criado no bairro de São Lucas, Santa Efigênia, Djonga, tendo crescido em uma família muito musical, ouvindo principalmente Música Popular Brasileira, sempre gostou de música e poesia. Começou a compor em 2010, com apenas 16 anos. Sua inspiração veio do funk e do rap nacional, por nomes como Racionais MC’s e Dogão.
Entre os seus projetos, soma sete álbuns: “Inocente Demotape”, “Heresia”, “O Menino Que Queria Ser Deus”, “Ladrão”, “Histórias da Minha Área”, “Nu” e “O Dono do Lugar”. Através do intuito de derrubar preconceitos e mostrar que o movimento hip-hop não é “música marginalizada”, como um dia foi considerado o samba, o rapper tem como de compreensão de seu trabalho e responsabilidade enquanto artista de rap a rima: “Eu devolvi a autoestima pra minha gente, isso que é ser hip-hop”, da faixa “Junho de 94”, de seu segundo disco.