A mãe de Ludmilla afirmou que a família de Ferrugem não merece mais respeito do que a dela apenas por ser hétero.

Na manhã da última segunda-feira (18), Ferrugem e sua esposa, a influenciadora digital Thaís Vasconcellos, se surpreenderam ao estarem voltando de levar a filha na escola e tocar a música “Sintomas de Prazer“, da Ludmilla, na rádio, devido a uma palavra usada na faixa.

“Ô, pra que ficar dando show? Sete e meia da manhã… Se minha pussy te viciou”, repetiu o cantor carioca de 35 anos de idade. “Aí, gente, tá tudo bem, mudou o idioma, mas continua sendo buceta de manhã, pô. Na rádio. A gente está ouvido buceta de manhã na rádio”, acrescentou Thaís.

“Ela quer ser a trapper do pagode, a maconheira do pagode, a liberal; e as crianças tudo gostando. Pô, devagar, mano”, disse o artista inconformado. Diante da repercussão nas redes sociais, a dona Silvana Oliveira, mãe da cantora e empresária, se posicionou a respeito do assunto em seus stories no Instagram.

“Vamos lá, gente. Vocês estão me marcando aqui direto em um monte de coisas que vi e o que tenho a dizer pro Ferrugem é o seguinte: sempre te respeitei, admirei, né?! Como artista. Perco aqui minha admiração por você”, declarou a influenciadora digital e pastora.

“Meu respeito vai continuar porque sou aquele tipo de pessoa que vou sempre respeitar o ser humano, tá?! Mas queria deixar para você bem claro que essa maconheira no qual você está citando aí, você tem um feat. com ela”, ressaltou.

Na sequência, Silvana seguiu afirmando que Ferrugem tem uma colaboração musical com Lud. “Quando suas filhas te perguntarem: ‘papai, mas você tem um feat. com a maconheira’. Tu tem um feat. com ela, sem contar que você queria outro, viu?!”, revelou.

“Ferrugem, antes [de finalizar], preciso falar para você uma coisa. Essa maconheira no qual você está se referindo, ela também tem família. Ela tem avó, tem mãe e, através do talento dela, conseguiu dar dignidade para a família dela”, destacou a mãe da fundadora do “Numanice“.

Em seguida, Silvana Oliveira destacou o esforço de sua filha. “Tem responsabilidade, acorda cedo, não foge da luta, é batalhadora pra caramba, entendeu?! E agora o fato de você ficar indignado que as crianças estão gostando dela, reclama com Deus, filho”, ironizou.

“Só ele pode te dar a resposta, mais ninguém. Sabe o que acontece? Ver uma mulher preta no topo assim é meio difícil, ainda no pagode, puts… caramba, é uma coisa meio que não desce de goela a baixo, mas é isso. Não é porque você é hétero que a sua família merece mais respeito do que a minha, tá?!”, completou a pastora.

“É só isso mesmo. De resto, toda vez que minha filha está aqui, ó, na descrença, o cão se levanta, gente, não tem jeito”, brincou Silvana novamente.

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