Edi Rock diz que não faria o que Matuê fez no novo álbum 333

Rodrigo Costa

Edi Rock refletiu sobre as novas gerações do Rap e usou Matuê como exemplo.

Matuê teve um grande impacto com o lançamento de seu segundo álbum, intitulado “333“. O rapper começou com uma estratégia para se livrar da gravadora Sony Music e se manteve por 3 horas, 33 minutos e 33 segundos no topo de um pilar em São Paulo até liberar o disco nas plataformas de streaming musical.

RapMais
Siga o RapMais no Google e acompanhe as principais notícias do Rap e da Cultura Urbana
Seguir no Google

Através de recente entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, um dos principais representantes do cenário do rap nacional, Edi Rock esteve comentando sobre as novas gerações do hip-hop, ressaltando que pretende seguir pelo caminho contrário.

“A molecada aprendeu a usar a máquina em seu favor. Matuê, no lançamento do disco ‘333’, usou seu talento para fazer algo que poucos imaginavam. Quis chamar atenção e conseguiu… Eu não faria isso. Já não quero chamar atenção. Vou na contramão, aposto na música. Vou no pé”, disse ele.

edi rock e matue
Fotos: Eduardo Knapp/Folhapress | Mateus Aguiar

O integrante do icônico grupo Racionais MCs também mencionou os jovens da cultura ao revelar que recusou a proposta para se apresentar na atual edição especial de 40 anos do Rock in Rio, que teve atrações como o próprio Matuê, Orochi, Criolo, Marcelo D2 e Djonga.

“Não aguento, obrigado. É muito tumulto, van, hotel. Dá preguiça só de pensar. Quero cantar na quebrada. Semana que vem tem show em Osasco [São Paulo] – na rua, na favela. Aí vou saltitante. Os interesses são outros, os valores são outros. Mas a molecada fica doida, tem o sonho de cantar lá”, refletiu.

Share This Article