Elon Musk fez uma grande oferta para adquirir o Twitter.

Elon Musk pode ser o maior acionista do Twitter por enquanto, mas de acordo com o TMZ, ele recusou uma oferta oficial para ser membro efetivo do conselho da empresa. No domingo, 10 de abril, o CEO da plataforma, Parag Agrawal compartilhou a notícia em um comunicado. “Musk decidiu não se juntar ao nosso conselho. Aqui está o que posso compartilhar sobre o que aconteceu”, ele começou.

Agrawal disse à sua equipe que o conselho do Twitter teve muitas discussões diretamente com Musk. “Ficamos entusiasmados em colaborar e esclarecer os riscos. Também acreditamos que ter Elon como acionista da empresa onde ele, como todos os membros do conselho, tem que agir no melhor interesse possível e de todos os nossos acionistas, foi o melhor caminho a seguir. O conselho lhe ofereceu um assento”.

Agora, o segundo maior acionista do Twitter, príncipe Alwaleed Bin Talal Alsaud, rejeitou nesta quinta-feira, a oferta do bilionário Elon Musk por 100% das ações da big tech. Musk propôs comprar a empresa por cerca de R$ 200 bilhões. “Sendo um dos maiores acionistas da plataforma de longo prazo, Kingdom KHC e eu rejeitamos esta oferta”, anunciou Alsaud.

“Não acredito que a oferta proposta de Elon Musk chegue perto do valor do Twitter”. A Kingdom KHC é uma holding de investimentos com sede em Riad, capital da Arábia Saudita, e tem Alsaud como presidente do Conselho de Administração da companhia.

Por ora, Alwaleed foi o único acionista da big tech a se pronunciar. Em meio a sua coleção de usuários e polêmicas, Musk questionou seus seguidores recentemente sobre a opinião deles em relação à adesão do Twitter aos princípios de liberdade de expressão. Ele ainda acrescentou que estava pensando em desenvolver uma nova rede social.

Vale lembrar que o próprio Elon Musk já foi punido mais de uma vez por sua utilização da rede social: em 2018, ele teria causado mudanças irregulares no mercado de ações ao fazer sugestões sobre a Tesla. Desde 2021, uma nova investigação tenta descobrir se ele combinou uma venda irregular de participações na montadora junto do próprio irmão. Como consequência, o empresário há três anos tem a atividade na rede social supervisionada por advogados e um dos órgãos reguladores do mercado norte-americano.