Empresario de Meno Tody ameaça ex produtor do rapper

Produtor está cobrando porcentagem por gravar músicas com Tody.

Recentemente o nome do rapper carioca Meno Tody esteve envolvido uma polemica que ganhou uma ampla discussão na internet. Um ex-beatmaker do rapper, que gravou com ele alguns dos hits que fizeram o MC explodir na internet, esta cobrando royalties que ele alega não ter recebido. Mas ao invés de um acordo com os empresários do rapper de “BAILÃO”, ele acabou recebendo ameaças.

O produtor conhecido como “@tricknyck” resolveu expor na internet as ameaças após reivindicar direitos autorais em músicas em que ele colaborou com o rapper. O produtor conta que recebe 30% de royalties pela música no Spotify e Youtube, mas exige também receber a porcentagem por reproduções do som. “Você não assinou nenhum contrato com a gente, então tipo, nem era para estar recebendo nada, mas ainda fomos fortalecer” diz um dos atuais produtores de Meno Tody, conhecido como Nobru, em um dos prints divulgado por @tricknyck.

Em outros prints divulgados, podemos ver o rapper carioca Ber, do Cartel Mc’s, empresário de Meno Tody, fazendo ameaças contra o produtor. “Se você ficar de graça você vai arrumar um problema nas ruas… se você levar isso pra frente de briguinha na net vai piorar. Você está testando minha fé. Toda hora tu inventa um bagulho pra encher o saco.” disse Ber em alguns trechos da conversa que você pode ver abaixo.

Conversamos com alguns especialistas sobre o assunto que confirmaram que o produtor está certo em cobrar a porcentagem e faz um alerta: não faça nada sem contrato. “Existe, esta distribuição é feita pelo ECAD.. eles que fazem o cálculo de quanto irá custar o direito autoral, levando em conta critérios como o tamanho do local e do público e a relevância da música para o usuário Para usar uma música ao vivo em uma área de 100 m2, o usuário teria de pagar cerca de 400, 500 reais, por exemplo. Se a utilização da música for feita de modo mecânico, ou seja, quando há execução de fonograma, a parte autoral normalmente receberá 2/3 do direito autoral devido, e a parte conexa (intérprete, produtor fonográfico e músicos), 1/3.. Quando as músicas forem executadas ao vivo, toda a verba será distribuída para a parte autoral (autores e editores).”

Até o momento Meno Tody, Ber e o produtor Nobru não comentaram sobre o caso.

 

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