Empresário diz que cidade futurista de Akon na África é um Esquema de Pirâmide e processa rapper

Escrito por Vinicius Prado 10/03/2022 às 13:51

Foto: Divulgação
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A Akon City deve ser erguida no Senegal, mas o ex-parceiro de negócios do cantor, que o processou, afirma que a coisa não é bem como Akon fala

Quando as notícias do plano de Akon de construir sua própria cidade na África foram apresentadas, as pessoas o chamaram de gênio ou louco. À medida que avançava, o cantor e empresário foi aplaudido por enfrentar um esforço tão grande, mas hoje (9 de março), Akon enfrenta sérias acusações de seu ex-parceiro de negócios que o acusou de executar um esquema pirâmide ao buscar investimentos para a cidade.

Akon está construindo uma enorme cidade no Senegal que deve abrigar mais de 300.000 moradores, operar em uma criptomoeda “Akoin” e, de acordo com relatórios anteriores, foi programada para ser inaugurada em 2036. No entanto, Devyne Stephen, um executivo de música que trabalhou com JAY-Z e Usher, está processando Akon por quase US$ 4 milhões.

O processo foi aberto no ano passado e Stephens pediu a um juiz que congelasse alguns dos bens de Akon porque, segundo a Page Six, ele teria dificuldade em receber seu dinheiro sem ele depois de supostamente chegar a um acordo legal. Em documentos apresentados aos tribunais nesta semana, Stephens acusou Akon de operar um negócio obscuro.

De acordo com o agente especial federal aposentado Scot Thomasson, que foi contratado pelo advogado de Stephens, a Akon City e a criptomoeda Akoin possuem “muitas das características de marca registrada (conhecidas como ‘bandeiras vermelhas’) de empreendimentos comerciais fraudulentos, como esquemas pirâmide e outros tipos de esquema de marketing multinivel”. O agente ainda acrescentou que a cidade nada mais é do que “promessas vazias”.

Akon não forneceu quase nenhuma transparência sobre quem está investindo na Akon City ou como ela será supostamente construída. Portanto, Akon City é provavelmente uma farsa”, escreveu Movit, citando a declaração de Thomasson.

O relatório também afirmou que não parece haver um plano claro sobre como a criptomoeda seria usada, no entanto, a Page Six acrescentou que “está sendo promovida com sorteios e tokens”. Os documentos do tribunal dizem que isso é uma “característica de um esquema de marketing multinível”.

Em junho passado, Akon anunciou ter garantido um contrato de R$ 31 bilhões para construir a sua “Wakanda” na África

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