Estátua de Marielle Franco é inaugurada no Rio de Janeiro

Escrito por Rodrigo Costa 15/03/2023 às 09:42

Foto: Bruno Grubertt
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O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completou cinco anos.

Durante toda a última terça-feira (14), ocorreram diversas homenagens e denúncias sobre os cinco anos desde o falecimento de Marielle Franco sem respostas. Pela manhã, os familiares da vítima inauguraram uma estátua da vereadora no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro. “É o tamanho que a Marielle se tornou, uma gigante. É fundamental que não só seja gigante para a gente, mas gigante na memória, no legado”, disse Marinete da Silva, mãe da vereadora.

Construída por Paulo Nazareth, a obra tem 11 metros de altura, foi montada com placas de alumínio e de metais, e estará sendo exposta no local até o final do mês, havendo a possibilidade e vontade de levar para distintos lugares por todo o país. Linha do tempo, painéis com fotos e reflexões também marcaram o dia de homenagem, causando conscientização pela movimentação.

Foto: Bruno Grubertt

Fazendo uma petição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que peça uma cooperação internacional por uma investigação independente, a Anistia Internacional. O movimento global inclui ainda uma carta de reforço pedindo o apoio de todos os países onde o Brasil tem embaixada. O evento começou às 10h, com missa na Igreja Nossa Senhora do Parto, perto do Buraco do Lume; no mesmo horário inicial, teve exposições com obras em homenagem no Museu de Arte do Rio e no Museu do Amanhã, até as 18h; além da instalação 5 anos é tempo demais, até as 22h; lançamento do Boletim de Segurança Pública na Maré, da Redes da Maré, no Museu de Arte do Rio; contando inclusive com as pequenas apresentações de DjongaLuedji Luna, AzulaMarcelo D2; e mais.

A socióloga, ativista e política brasileira teve uma curta, mas intensa passagem na vida. Marielle Franco é ainda atualmente uma das maiores inspirações principalmente para as mulheres negras. Formada pela PUC-Rio e com mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), iniciou sua militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré.

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