Kanye West mostrou a sua influência ao inflamar algumas ideias antissemitas entre os americanos
Kanye West foi ligado ao que as autoridades de Nova York estão chamando de ataque antissemita a um judeu idoso no Central Park no início desta semana. Segundo o New York Post, o homem de 63 anos foi atacado enquanto passeava pelo parque na última quarta-feira (14). As autoridades dizem que o agressor fez várias declarações antissemitas antes de gritar “Kanye 2024” e fugir do local.
A vítima foi levada para um hospital da região, onde foi tratado por um dente lascado e uma mão quebrada. O homem que atacou o judeu aparentemente estava se referindo ao anúncio de Kanye West em novembro de que ele concorreria à presidência nas próximas eleições. Após iniciar sua campanha com uma nova linha de roupas de $ 20, Kanye pediu ao ex-presidente Donald Trump, que também havia anunciado sua própria candidatura à presidência dias antes, para ser seu companheiro de chapa.
Esta não é a primeira vez que o nome do rapper é usado por outras pessoas para apoiar suas crenças anti-semitas. Em outubro, um grupo chamado Goyim Defense League organizou um protesto em Los Angeles pendurando vários cartazes em um viaduto de uma rodovia. Uma placa dizia: “Kanye está certo sobre os judeus”.
Apesar de se desculpar por declarações antissemitas anteriores em outubro, Kanye West foi criticado por semanas por causa de uma nova onda de comentários antissemitas. O rapper recentemente falou sobre seu amor por Adolf Hitler durante uma entrevista com o fundador do Proud Boys, Gavin McInnes, em Los Angeles.
“Então, você ama os judeus, mas foi cancelado por antissemitismo porque também ama Hitler, mas ama a todos igualmente. Sim, os judeus não podem me dizer quem eu posso amar e quem não posso amar”, respondeu Ye. “Você não pode impor sua dor a todos os outros. Povo judeu, perdoe Hitler hoje. Deixe para lá, deixe para lá e pare de tentar forçá-lo a outras pessoas. Boa noite”, disse. Os comentários vieram logo depois que Ye elogiou Hitler e os nazistas em uma entrevista separada com o teórico da conspiração de extrema-direita Alex Jones.
Confira o vídeo abaixo:
