No final do ano passado fomos surpreendidos com a morte prematura do rapper Lil Peep de 21 anos. O músico, cujo nome verdadeiro é Gustav Åhr, foi levado a um hospital após sofrer uma overdose, Em um vídeo postado horas antes de sua morte, ele diz ter tomado algumas drogas “Estou bem, eu não estou doente”, afirma. Posteriormente foi constatado que o rapper ingeriu Xanax e Fentanyl adulterado o que acabou levando a óbito, o rapper estava começando a ganhar fama no hip hop misturando elsmentos do emo e punk no rap.

O novo álbum de J. Cole chamado “KOD” que foi liberado recentemente coincidentemente fala sobre o uso abusivo de drogas e conta as histórias de como os jovens são freqüentemente ensinados a usar diferentes tipos de dependência, como substâncias ou dinheiro, quando lutam contra as pressões em sua vida pessoal e não é difícil lembrar da morte de Lil Peep.

Em entrevista para o Vulture, J. Cole contou que estava mixando seu disco quando tudo aconteceu.

“”Em uma trágica coincidência, o rapper Lil Peep, cuja música ele estava começando a ser conhecida morreu de overdose  enquanto KOD estava sendo feito. “O álbum já é um aviso”, diz Cole, “e esse garoto morre enquanto eu estou sentado no estúdio mixando a parada – você sabe o quão assustador foi? Essa merda foi pesada.””

O título do disco de Cole tem três significados: “Kids on Drugs, King Overdose e Kill Our Demons”. Não está claro se a maioria das músicas é pessoal para as experiências de J. Cole, mas elas agem como um aviso de como é fácil se tornar escravo das drogas muitas vezes glorificadas na indústria da música.

O final de “KOD” introduz o foco do álbum em narcóticos; J. Cole menciona sua primeira experiência com drogas farmacêuticas de seu amigo como uma forma de atenuar a dor do ambiente perigoso em que ele viveu. Depois de listar vários tipos de vícios, que incluem fama, ganância e abuso de substâncias, ele diz aos ouvintes concentre-se nos sentimentos de amor.