Jé Santiago fala sobre repercussão de “Mlks de SP” e revela detalhes do novo projeto da Recayd

Escrito por André Bernardo 08/06/2020 às 20:30

Foto: Divulgação
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“Nada da Recayd é feito do nada, nós planejamos tudo. Já imaginávamos que ia ser assim. Tanto a polêmica, como a proporção que a música tomou. Isso é bom para mostrar que não estamos parados, não existe isso de ‘volta’, a Recayd sempre esteve aqui”

Após lançamento da música “Mlks de SP”, a Recayd Mob mostrou que está mais viva do que nunca. Cheia de polêmicas, o clipe da faixa já possui mais de 1 minhão de reproduções no YouTube. Jé Santiago conversou, com exclusividade, com o RapMais e contou um pouco sobre o grande retorno da Mob ao jogo.

“Nada da Recayd é feito do nada, nós planejamos tudo. Já imaginávamos que ia ser assim. Tanto a polêmica, como a proporção que a música tomou. Isso é bom para mostrar que não estamos parados, não existe isso de ‘volta’, a Recayd sempre esteve aqui”, conta o rapper antes de falar sobre a dimensão que a música tomou.

“Nós sempre gostamos de mandar o papo reto, de fazer esse trap agressivo e consequentemente chocar as pessoas com as palavras que estamos falando nos sons. Isso é trap! Gostamos de fazer vários tipos e esse é um que sabemos fazer bem e com certeza, na ‘Calzone Tapes 3’, vai sair muitas músicas desse naipe”, revela.

Há dois anos sem lançar um projeto, a Recayd já está em processo para finalizar a ‘Calzone Tapes 3’. Jé conta como anda o processo de criação das letras.

“Estamos escrevendo algumas músicas ainda, mas já temos várias prontas. Pretendemos fazer muito mais até o final da quarentena. Pensamos em aproveitar esse momento e usar tudo ao nosso favor para otimizar o nosso trabalho. Então até o final da pandemia teremos bastante coisas pra soltar. A nossa mixtape provavelmente terá muitas músicas, mais que o habitual do que os nossos álbuns, por exemplo. Temos uma média de 12 a 15 faixas por álbum, e a nossa mixtape vai passar essa média”, detalha.

Sobre o seu verso, bastante elogiado, em “Mlks de SP”, Jé diz que as letras fazem parte de um processo que ele sempre faz ao compor sua parte em uma música.

“Quando eu vou fazer a minha parte, sempre crio os sons que quero para depois colocar as palavras que pareçam com esses sons. Pra melodia desse beat, que fiquei ouvindo repetida vezes, percebi que esse som de ‘ê’ ficaria da hora e iria encaixar. Também  tive a sorte de fazer uma parada coerente ao encontrar as palavras certas e ficar bonito, como as paradas das siglas. Foi natural mesmo”, finaliza.

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