Caso repercutiu por todo o país e desdobramentos ainda estão por vir
No último final de semana Edi Rock, acusado por Juliana Thaisa de assédio sexual, contou para o Câmera Record a sua versão dos acontecimentos daquela noite. Segundo o rapper, houve consentimento por parte da terapeuta corporal, que inclusive teria sentado em seu colo. Porém, o próprio cantor admite que em pouco tempo Juliana teria mudado de ideia e começado a fazer um “escândalo”.
Edi afirma que entendeu que pelo contexto das conversas e pela intimidade dos dois que aquilo seria um passe livre. “Foi uma troca de carinhos”, afirma. Porém, em poucos segundos, Juliana mudou de ideia e começou a gritar para que o cantor se afastasse. Durante a reportagem, o rapper se defendeu: “Eu nunca tive que forçar nada”., falou.
Juliana Thaisa contou que a relação entre os dois começou na internet. Após algumas semanas de interação, eles teriam decidido se encontrar pessoalmente. Porém, Juliana teria dito ao rapper que só poderia na quinta-feira, que é quando sua filha pequena não está em casa. Entretanto, o cantor teria passado na casa da terapeuta em uma segunda-feira, “só para dar um oi”. Teria sido nesse dia, então, que Edi Rock teria agarrado Juliana e passado a mão nas suas partes íntimas.
A terapeuta corporal Juliana Thaisa, que acusa o rapper Edi Rock de abuso sexual, faz um alerta importante sobre consentimento. É possível demonstrar interesse por uma pessoa e depois mudar de ideia. Flertar não significa obrigatoriamente que a relação vá evoluir para algo físico. “Flerte não é passe livre para assédio”.
Após as investigações, Edi não foi indiciado e a polícia alega não ter encontrado provas de que o rapper praticou a violência contra Juliana. Além disso, a terapeuta teria dito que o vocalista do Racionais MC’s estava alterado como se tivesse feito uso de bebida ou drogas, porém o porteiro do apartamento não notou mudanças no comportamento dele.
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