Kanye West e Nick Cannon refletiram por um momento sobre a controvérsia de Ye sobre Harriett Tubman.
Hoje, Nick Cannon compartilhou a segunda parte de sua extensa conversa com Kanye West, e os fãs de Yeezy fariam bem em conferir na íntegra.
Falando completamente desinibido, o controverso e visionário artista se abre sobre uma variedade de tópicos, falando sobre seu encontro com Jared Kushner, sua compreensão dos negócios e da economia, as falhas de Joe Biden e sua própria tendência de agitar a panela com seus comentários – especialmente quando ele toca em figuras históricas lendárias como Harriet Tubman.
“Comigo, sou um lutador pela liberdade”, começa Kanye. “Meu comentário sobre Harriet Tubman, é que temos que ser lembrados …” Nick Cannon o interrompe, terminando a frase por ele. “De como os brancos nos sujaram”, diz Cannon, antes de Kanye voltar à sua linha de pensamento. “De como éramos escravos. Você pode ir a um museu de história afro-americana, e eles não começam com os tambores africanos. Começam com os barcos negreiros. Pode ser mais motivador, mas eles não nos querem para–”
Cannon interrompe novamente, concordando com a avaliação de Kanye de que a cultura negra é “muito mais do que a escravidão”. “Se temos o mês da história negra, precisamos ter o mês do futuro negro”, sugere Kanye, levando Nick Cannon a citar a rima em “U Ain’t Neva Gotta Ask” de Kanye. Rindo, Kanye admite que Cannon deu a ele a letra “Eu faço história negra todos os dias, não preciso de um mês” para começar.
Voltando a Tubman, Kanye afirma que “não precisamos derrubar nossas estátuas para construir outras, porque não temos estátuas suficientes.”
Na maior parte, parece que o sentimento geral de Kanye gira em torno da ideia de que as pessoas se tornaram condicionadas a entender a linha do tempo da história negra com a escravidão como o início – como tal, tudo o que acontecer depois será sempre colocado dentro dessa estrutura.
Como ele explica, houve uma abundância de figuras negras proeminentes ao longo da história que até hoje nunca são exploradas em um ambiente acadêmico. Algo que também acontece no Brasil.
Confira sua explicação abaixo.
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