Keefe D já havia admitido que tinha medo de ser preso por seus comentários sobre o assassinato de Tupac.
Na última sexta-feira (20), os jornais dos Estados Unidos divulgaram que a polícia de Las Vegas prendeu Duane Davis, também conhecido como Keefe D, que há muito tempo afirmava estar no carro da pessoa que atirou no rapper Tupac Shakur, em 1996. O caso ocorreu há 27 anos e, até hoje, nenhuma pessoa havia sido presa pelo assassinato da lenda do rap.
Esse caso tem sido um mistério tanto para os investigadores quanto para o público nas últimas décadas, gerando inúmeras teorias e documentários. Keefe D foi preso na madrugada de sexta-feira, mas as acusações exatas não foram imediatamente esclarecidas. O promotor descreveu Davis como o “comandante no local” do assassinato, de acordo com a Associated Press.
Preso desde a semana passada, Keefe D já havia admitido que tinha medo de ser preso por seus comentários sobre o assassinato de Tupac, meses antes de sua prisão na investigação. O trecho, que foi retirado de uma entrevista com o canal The Art of Dialogue, ressurgiu nas redes sociais após as últimas atualizações no caso.
Quando questionado se Big Dre foi quem puxou o gatilho no assassinato, Keefe D evitou responder. “Esses caras eram jovens na época, cara. Os dois eram jovens na época”, disse ele. “Dre era um jogador de basquete e tinha um bom arremesso, fazia enterradas, e tudo mais. Dre era um atleta. Ele não era desse tipo.”
A partir daí, o entrevistador pressionou Keefe D sobre a pergunta. Ficando nervoso, o ex-membro de gangue respondeu: “Cara, não precisamos discutir isso. Já discutimos isso. O que você está tentando fazer, me colocar na cadeia de novo?”, questionou ele, mostrando o medo de voltar à prisão.
Keefe D tem falado abertamente sobre o assassinato de Tupac em entrevistas para canais da internet, há anos. Ele também lançou uma memória intitulada “Compton Street Legend” em 2019. Após sua prisão, muitos criticaram o tempo que a polícia levou para prendê-lo. O rapper Ice-T disse à AllHipHop que ele “realmente não entende por que a aplicação da lei demorou tanto”.